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Politica Brasil
Sábado - 23 de Fevereiro de 2008 às 07:22

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Mesmo a sete meses das eleições municipais, a primeira engenharia política já foi montada para o pleito seguinte, o de 2010, e a conclusão é de que pré-candidatos a governador como Jaime Campos (DEM) e Wilson Santos (PSDB) vão precisar cooptar lideranças para terem alguma chance de vitória ao Palácio Paiaguás. Acontece que seus partidos, por mais que façam alarde, não apresentam nomes fortes para prefeito na maioria das cidades-pólos. São a partir desses gestores, tidos como pontos de partida, que uma candidatura ao Palácio Paiaguás começa a ser alicerçada e, gradativamente, abastecida até o ponto de chegada, que seria as eleições de 2010.

Das cidades-pólos mato-grossenses, o DEM (ex-PFL) só apresenta hoje chance de ganhar as prefeituras de Várzea Grande, com Júlio Campos, e de Cáceres, com Túlio Fontes. O PSDB está na mesma situação. Tem esperança de reeleger Santos em Cuiabá e vencer com Saturnino Masson, em Tangará da Serra. Dessa forma, os pré-candidatos a governador Jaime e Santos precisam se esforçar muito para não ficarem nadando no raso e ainda com risco de morrerem na praia.

O PMDB vislumbra uma perspectativa real maior quanto à conquista de prefeituras, mas enfrenta um outro problema: falta de um pré-candidato de visibilidade eleitoral para concorrer a governador. Os que se apresentaram até agora são o deputado federal Carlos Bezerra, que já foi governador, e o atual vice Silval Barbosa. Ambos não se entendem e, por isso, o PMDB se dividiu em dois.

O PPS de Percival Muniz, que também sonha com o Paiaguás, está esfacelado. O PR do governador Blairo Maggi, por força da máquina estadual, propaga que elegerá mais da metade das 141 prefeituras. O seu pré-candidato a governador é Luiz Pagot que, por outro lado, não está nem aí para as eleições municipais, o que pode enfraquecê-lo rumo a 2010. O PT é outro que só faz barulho.

E assim caminham os partidos e seus líderes. Muitos decidem projetos majoritários de última hora, partem para as cooptações, "inchaçam" e empurram a escolha para o eleitor.





Fonte: RD News

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