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Politica Brasil
Segunda - 18 de Fevereiro de 2008 às 14:20
Por: Pollyana Araújo

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O vice-governador Silval Barbosa (PMDB) se tornou cabo eleitoral do pré-candidato Juarez Costa à sucessão em Sinop e defende até o recuo de Baiano Filho, do PR do governador Blairo Maggi, para aderir à campanha do peemedebista. Para Silva, é possível se chegar a uma composição PMDB-PR na cidade-pólo do Nortão. Silval saiu em defesa do nome de Juarez durante o lançamento da Central das Licitações, no complexo do Palácio Paiaguás. Minutos antes, no mesmo local, Maggi já havia descartado essa possibilidade. Ele reforça o nome do seu secretário de Esportes e Lazer, Baiano Filho, para a sucessão do prefeito tucano Nilson Leitão. "Fui na Bahia na semana passada para pedir ajuda aos Orixás", satiriza Maggi, sobre as supostas dificuldades que Baiano enfrentará durante a disputa.

Para evitar focos de conflitos com o governador, o vice preferiu um discurso marcado pela cautela. Silval argumenta que deve haver uma distinção durante o processo eleitoral. "Temos que saber separar as coisas para não haver rivalidade". Segundo ele, seria até natural que o governador apoiasse Juarez Costa nas eleições de 5 de outubro. "Juarez é fiel ao Blairo. Ele (Juarez) já se indispôs com o partido, por causa do governador".

Em Cuiabá

Quanto às eleições da Capital, Silval admite que "o partido está meio desordenado e sem opção", já que o deputado Walter Rabello (PP) deixou o PMDB de "forma súbita". "Estávamos confiantes desde o princípio que tínhamos candidato próprio, mas o Walter resolveu sair", lamenta. Já em Várzea Grande afirma que a sigla terá como candidato o vice-prefeito Nico Baracat, que está rompido com o prefeito Murilo Domingos (PR). "Vamos bater duro para que o Nico seja candidato, mas parece que ele quer apoiar o Maksuês", avalia.

Para 2010, Silval afirma que seu nome está à disposição da legenda. "Nunca tive medo de disputar eleição, não!". Como segundo plano, o peemedebista defende uma tríplice-aliança (PMDB, PR e PT) para a sucessão estadual. Dessa forma, admite que deixaria de ser candidato, caso Luiz Pagot, hoje diretor-geral do Dnit, consolidar o projeto rumo ao Palácio Paiaguás.





Fonte: RD News

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