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Politica Brasil
Segunda - 18 de Fevereiro de 2008 às 06:50

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José Riva atribuiu ao Incra grande parte da responsabilidade do quadro de crise ambiental que Mato Grosso enfrenta hoje, lembrando que o órgão federal “sequer regulariza as propriedades rurais ou mesmo homologa os milhares de pedidos de georreferenciamento que estão acumulados e, por conta deste quadro, as multas que incidem sobre as propriedades acabam recaindo apenas sobre aqueles que procuram se legalizar. A inércia do Incra faz com que não seja possível haver uma efetiva fiscalização ambiental em Mato Grosso, mesmo daqueles que querem se regularizar. É intolerável que um órgão federal impeça o desenvolvimento e o progresso do Estado”.

Uma outra face grave da história do passivo ambiental do estado, segundo Riva, é a origem de grande parte das queimadas verificadas anualmente, muitas das quais, têm origem nos assentamentos e nas áreas indígenas. “Quem convive com assentados, ou conhece a história de algumas aldeias, sabe que o hábito da queimada não pode ser entendido como uma prática criminosa, mas sim, como uma forma histórica de se trabalhar com a ampliação de área para a própria sobrevivência. Nos assentamentos é comum ouvir que eles (os assentados) não precisam de autorização para o desmate. Na verdade, precisam. Mas, o órgão ambiental, quando promove a fiscalização, multa sem se preocupar com a boa fé do parceleiro”.





Fonte: Diário de Cuiabá

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