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Politica Brasil
Sábado - 16 de Fevereiro de 2008 às 08:46

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Às vésperas do governador Blairo Maggi anunciar ao menos 2 de 5 novos secretários, o assessor especial da secretaria estadual de Educação, advogado e historiador Paulo Pitaluga, cotado para a Cultura, disse que não tem mais interesse em compor o staff. Ele admite que o atual diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, a quem assessorou tanto na Casa Civil quanto na Educação, indicou o seu nome ao governador. Ele se antecipa publicamente para dizer que, se vier a ser convidado oficialmente por Maggi, não aceitará compor o staff. Prefere continuar na assessoria do secretário Ságuas Moraes.

"Quem me indicou foi o Pagot, que é meu amigo e já trabalhamos juntos. Mas, preciso continuar com tempo para minha família, escrever livros e onde eu estou está sendo gratificante", diz Pitaluga, que desenvolve projetos específicos na Seduc, como, por exemplo, junto à escola de música de Cuiabá. Ele faz rasgados elogios a Ságuas, para quem é "excepcional, digno e competente". "Está sendo interessante trabalhar com o PT", completa, numa referência à militância político-partidária do secretário.

Efeito Bemat

Aos 60 anos, Paulo Pitaluga, ex-secretário de Fazenda no governo Júlio Campos e ex-presidente da extinta Turimat e, mais recentemente, ex-secretário-adjunto da Casa Civil, nega que a decisão de recusar cargo no primeiro escalão seja motivada por processos judiciais do passado, já que é acusado de ter quebrado o já extinto Banco do Estado de Mato Grosso (Bemat), que foi liquidado no governo Dante de Oliveira. "Isso é coisa ultrapassada. Eu tenho certidão sobre minha absolvição concedida pelo Banco Central à época". Pitaluga afirma que o fantasma do rombo do Bemat nunca o assustou. "Fui absolvido pela Justiça. Então, isso nunca me atingiu".

O governador Maggi continua mantendo mistério sobre os novos integrantes do staff. Ele vem adiando há mais de um mês o anúncio oficial do que deve ser a maior reforma do secretariado desde quando assumiu o Palácio Paiaguás, em janeiro de 2003. Deve ser alterado o comando da Fazenda, Cultura, Esportes e Lazer, Indústria, Comércio, Minas e Energia, Desenvolvimento do Turismo e, provavelmente, Justiça e Segurança Pública e Casa Civil. Na segunda (18), Maggi pretende anunciar mudanças em duas pastas.





Fonte: RD News

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