Reforma incluirá trocas na Segurança e na Casa Civil
O governador Blairo Maggi não anunciou oficialmente ainda a troca de alguns secretários porque estuda a possibilidade de ampliar o número de mudanças e/ou remanejamentos dos integrantes do primeiro escalão. Não descarta a hipótese de substituir até os secretários João Malheiros (Casa Civil) e Carlos Brito (Justiça e Segurança Pública). Até esta quinta, o governador deve confirmar ao menos dois novos secretários. O quadro só ficará recomposto mesmo na próxima semana, segundo disse o próprio Maggi.
Pelos contatos nos bastidores feitos pelo governador, esta pode ser a maior reforma do secretariado a ser feito nestes seis anos de administração. Ele quer conciliar indicações pessoais, com técnicas e políticas. Na Justiça e Segurança Pública, por exemplo, tem dito que está na hora de promover mudanças. Quer alguém com maior poder de comando e, por isso, os rumores são de que tende a exonerar o ex-deputado Carlos Brito. João Malheiros deve deixar a Casa Civil e retornar à cadeira de deputado na Assembléia. Assim, o assessor especial do governador, Moisés Sachetti, novo presidente do PR regional, continua cotado à Casa Civil.
A pasta da Fazenda está mesmo fechada em torno do nome do executivo Éder de Moraes, atual presidente da MT Fomento. Na Cultura, o nome mais forte é de Paulo Pitaluga, mas o governador, nas conversas de bastidores, não está nomear o professor Fabrício de Carvalho, maestro da orquestra da UFMT. Fabrício tem como cabo eleitoral nas articulações o deputado estadual petista Alexandre Cesar, vice-líder do governo na Assembléia.
Pedro Nadaf tende a ser remanejado à secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia. Outra hipótese que não está descartada é do presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), José Aparecido dos Santos, o Cidinho, vir a ocupar a Indústria, no lugar de Alexandre Furlan, o que levaria Maggi a manter Nadaf no Desenvolvimento do Turismo.
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