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Indicação do PMDB para presidência da CPI dos Cartões abre disputa com oposição
"O governo está empenhado para ter presidente e relator da CPI para defender o Executivo. E nós queremos um presidente e um relator para fazer as investigações. Queremos um presidente que represente a base, e um relator que represente a oposição, e vice-versa", diz.
Como reúne as maiores bancadas na Câmara e no Senado (PT e PMDB), a base aliada do governo argumenta que deve ocupar a relatoria e a presidência da CPI. O PMDB indicou Conto para presidir a CPI por ser a maior bancada partidária no Senado. O PT da Câmara, que indicará o relator da comissão, cogita as indicações dos deputados José Eduardo Cardozo (SP) e Luiz Sérgio (RJ), entre outros nomes do partido, para a relatoria da CPI.
Conto tem o apoio da base aliada, mas encontra resistências da oposição. Se não houver acordo com DEM e PSDB para o rodízio entre governo e oposição no comando dos trabalhos da CPI, e caso aceite o convite, o peemedebista assumirá a missão de presidir as investigações sobre os cartões corporativos.
O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), saiu em defesa do senador indicado para presidir a CPI. "O Neuto estava bem aceito para ser presidente do Senado, inclusive com o apoio da oposição. Ele está à altura para assumir qualquer cargo no Senado", disse o líder.
Raupp negou que a indicação de Conto seja uma "compensação" ao peemedebista --que no ano passado renunciou à disputa para a presidência do Senado em prol do colega de partido Garibaldi Alves (RN). "Não é compensação, foi uma escolha do nome dele", disse Raupp.
O líder peemedebista negou que o nome de Conto seja enfraquecido pelo fato de ser suplente --sem ter chegado ao Senado com votos recebidos nas urnas. "Ele é hoje senador titular. Consideramos que quem assumir definitivamente uma vaga de titular é considerado senador titular tanto quanto outros que estão aqui."
Chapa-branca
Raupp negou que a estratégia do governo de indicar o presidente e o relator da CPI torne as investigações "chapa-branca". "Eu acho que há acordo para que os maiores partidos indiquem os dirigentes da CPI. Não vai ser chapa-branca porque será composta de membros de todos os partidos", desconversou.
Guerra afirmou, porém, que a oposição está receosa com a determinação do governo em controlar a relatoria e a presidência da CPI. "Uma das tentativas de embaralhar as investigações é querer ter presidente e relator do governo. Quem quer investigar direito, concorda que deve ser um do governo, outro da oposição."
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