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Politica Brasil
Sexta - 01 de Fevereiro de 2008 às 19:06

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O ministro da Justiça, Tarso Genro, informou hoje ao presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, que o governo anunciará nos próximos dez dias o resultado de uma primeira avaliação da versão de que ex-presidente João Goulart - o Jango - teria sido morto por envenenamento, em 1976, por ordem do então regime militar brasileiro. A versão foi apresentada à imprensa pelo ex-agente de inteligência uruguaio Mario Neira Barreiro, que está preso no Rio Grande do Sul.

Ao fim da sessão que abriu os trabalhos do Judiciário neste ano, Genro chamou Britto para uma rápida conversa e revelou ter lido o depoimento de Barreiro. O ministro da Justiça afirmou que uma comissão do governo analisa se a afirmação dele tem fundamento ou não. Caso o ministério conclua que há consistência na versão do uruguaio, a Polícia Federal (PF) deverá prosseguir as investigações sobre o assunto.

Logo após a declaração de Barreiro, o presidente da OAB cobrou do governo uma investigação profunda sobre a morte de Jango. "A possibilidade de envenenamento de um presidente da República é extremamente grave, e não pode pairar qualquer dúvida sobre a ação criminosa contra aquele que já foi a maior autoridade de um país", afirmou Britto.





Fonte: AE

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