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Cidades/Geral
Sexta - 01 de Fevereiro de 2008 às 13:57

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Uma realidade mundial, a malária, juntamente com outras endemias, têm preocupado a maioria das cidades em todo o Brasil. Em São José do Rio Claro não é diferente e a Secretaria de Saúde vem buscando estratégias para evitar que tais problemas venham atingir os seus mais de 17 mil habitantes.

Tipicamente encontrado nas regiões rurais, o mosquito transmissor da malária tem hábitos noturnos, quer dizer, ele tem suas atividades registradas entre o crepúsculo e o amanhecer o que tem feito com que os agentes de saúde municipais criem um bloqueio químico com inseticidas nas casas e em possíveis locais com focos do inseto.

Vale ressaltar que o período de chuvas é propício para o surgimento do mosquito e que as pessoas devem tomar cuidado redobrado, informando às autoridades a mínima suspeita caso surjam os principais sintomas como a dor de cabeça, fadiga, febre e náuseas.

Em entrevista a uma rádio local, José Nogueira, do Escritório Regional de Saúde, sediado no município vizinho de Diamantino, chamou a atenção sobre a demora das pessoas em se comunicarem com as autoridades médicas. Para o técnico em vigilância sanitária, o velho hábito da automedicação não ajuda em nada. “Temos percebido que as pessoas tem demorado a procurarem um posto de saúde o que pode agravar um possível quadro clínico. Devemos procurar os postos porque assim o setor de endemias pode determinar que tipo se ação vai ser desenvolvida junto à comunidade”, disse.

Nogueira lembrou também que toda a sociedade deve se envolver para evitar a malária. Muito embora o maior risco de ser infectado esteja dentro das próprias residências, procurar não entrar na mata no horário de pico do mosquito, seja para pescar ou caçar são fundamentais para evitar o contato direto.

“A única forma de prevenção é evitar o contato com o inseto que tem um período de incubação de 14 dias. Os agentes de saúde de São José do Rio Claro têm procurado fazer um trabalho de esclarecimento junto aos moradores sobre como evitar essa doença que é grave e não tem vacina, já que a participação da sociedade no controle da endemias é muito importante, talvez mais importante do que o próprio trabalho desenvolvido pelas autoridades”, lembrou o técnico.

Atenção redobrada ainda mais com os casos nacionais de dengue e febre amarela, vale lembrar que a malária mata uma criança africana a cada 30 segundos, atinge mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, e deve ser tratada com prioridade por todos.





Fonte: AMM

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