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Terça - 28 de Maio de 2013 às 14:00

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Uma reunião entre representantes de Mato Grosso, hoje, na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), poderá assegurar redução sobre taxas incidentes à dívida pública do Estado junto à União, em contrato residual estimado em cerca de R$ 1 bilhão. O encontro conta com a participação do secretário de Relações Institucionais do Estado em Brasília, Eder Moraes, e do coordenador do plano de reestruturação dos valores, economista Vivaldo Lopes.
 
A primeira parcela, negociada pelo governo em 2012 sobre U$ 480 milhões garantiu economia aos cofres públicos com taxa de juro média de 5% ao ano. Na segunda fase das tratativas, o objetivo é ainda mais ousado, com meta de redução dos percentuais cobrados. “Vamos tentar uma negociação com taxa ainda menor se comparado ao atual contrato de IGP-DI (indexador das dívidas dos estados com a União) mais 6% ao ano”, explicou Vivaldo.
 
A dívida pública do Estado soma, na origem, quase R$ 5 bilhões. No ano passado, a evolução dos trabalhos permitiu capitanear, junto ao Bank of America, recursos com juros menores. O montante foi repassado à União, cerca de R$ 970 milhões. A diferença de juros, permitida na operação, gerou economia ao caixa do Estado, no período, de aproximadamente R$ 300 milhões. A continuidade da ação garante, segundo cálculos do Executivo, economia anual de R$ 600 milhões.
 
A transação financeira foi iniciada à época pelo vice-governador Chico Daltro (PSD), em contrato selado, no final do ano passado, pelo governador Silval Barbosa (PMDB). Antes do contrato, a negociação girava com juros de 15% a 9%, estrangulando a economia do Estado.
 
Eder Moraes, um dos mentores do projeto de reestruturação da dívida do Estado, está confiante sobre a possibilidade de aval da STN. “Estamos certos de que a estabilidade da economia de Mato Grosso permitirá dar novos passos. Como Mato Grosso vem fazendo a lição de casa e ainda servindo de exemplo para outros estados, esperamos avançar sobre a redução da taxa de juros”, ponderou Eder. A negociação incide sobre parcela residual. O Estado apresentará outras alternativas, considerando nesse quadro revisão sobre índices de cobrança estabelecidos pelo governo federal.





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