Serjão garante driblar crise e quer novo mandato
O prefeito de Colniza, Sérgio Bastos (PMDB), o Serjão, disse que, mesmo com o mandato tumultuado, deve disputar a reeleição em outubro. "Hoje, sou o mais preparado para administrar Colniza, pois, a Justiça me afastou e ela mesma me retornou ao cargo". Ele se afastou do mandato durante 10 meses, sob acusação de atos de improbidade administrativa. Nesse período o municipio esteve sob Adir Ferreira. Apesar de sua gestão ser alvo de denúncias de irregularidades e pelo fato de comandar o município considerado o segundo mais violento do país proporcionalmente, o peemedebista diz que não sairá candidato somente se o partido decidir que ele não deva se arriscar.
O prefeito tenta justificar o ranking no qual Colniza aparece como segunda colocada em número de homicídios, de acordo com o levantamento do Mapa da Violência divulgado nesta semana - leia mais aqui. "Antes a Justiça funcionava a 340 km de Colniza. Conseguimos implantar um fórum e uma Promotoria de Justiça. Na época tinha mais de mil processos de Colniza que estavam parados, então seria impossível apurar esses números".
O prefeito dispara críticas a sua antecessora Nelci Capitani. "Antes, ela não tinha nenhum interesse em que a Justiça fosse para lá (Colniza) para não saber os seus podres", critica. Por outro lado, Serjão "comemora" a posição de Colniza no Mapa da Violência, já que no ano passado o município aparecia na primeira colocação. "Isso é resultado da intensificação do trabalho da segurança pública, porque quando se investe em segurança o problema aparece. Pretendemos que, com o nosso esforço, esse número caia a cada ano", enfatiza.
Na avaliação do peemedebista, os problemas pelos quais passa o município é natural. "A forma que Colniza está sendo vista é boa, se compararmos que tem apenas 9 anos de emancipação". Ele avalia que os problemas que vieram à tona nacionalmente são decorrentes das migrações dos habitantes de Rondônia, já que 85% dos moradores de Colniza são de Rondônia. "Muitos deles tiveram rixa em Rondônia. Daí, vieram para Colniza e se encontraram. É desses casos que na maioria surgem problemas fatais", explica o prefeito.
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