Hantavirose é discutida em curso voltado para profissionais da saúde de Tangará

Profissionais da saúde de todos os municípios que fazem parte do Pólo Regional de Saúde de Tangará da Serra, entre médicos e enfermeiros participaram na manhã de ontem no auditório da Unicen de um Curso de Hantavirose. O curso foi ministrado pela médica da equipe de vigilância e saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Andréia Roledo Dias. A médica abordou assuntos como o tratamento da doença, com o objetivo de passar as técnicas aos profissionais, para que os mesmos possam realizar um diagnóstico precoce da Hantavirose, colaborando assim para uma maior eficácia em seu tratamento. Na ocasião, a médica ressaltou também sobre a transmissão da doença e suas características.

De acordo com o diretor da Saúde Paulo Roberto de Araújo, mesmo que neste ano ainda não tenha nenhum registro de casos da doença em Tangará, a preocupação é também com municípios vizinhos em que há casos notificados. Araújo explica que uma equipe da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, está desenvolvendo uma ação, onde os mesmos estarão visitando zonas rurais, repassando orientações e distribuindo materiais informativos.

Na oportunidade, Araújo diz ainda que a equipe estará se reunindo com produtores rurais para definir algumas ações, evitando assim o aparecimento de ratos nas localidades. Conforme Araújo, este trabalho será realizado também em toda Regional de Tangará da Serra. No ano passado foram registrados casos de Hantavirose no município, mas a Saúde não soube precisar quantos foram.

CASOS - Dados da Superintendência de Vigilância em Saúde, da SES, informa que nos primeiros dias de janeiro deste ano foram notificados, no município de Barra do Bugres, quatro casos com suspeita de serem Hantavirose, sendo que um desses casos a pessoa foi a óbito e os outros três pacientes estão internados. No final de dezembro de 2007 foram notificados, ainda em Barra do Bugres, cinco casos com suspeita da doença e duas das pessoas morreram. Um caso evoluiu para a cura e duas pessoas continuam em tratamento.