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Economia
Quarta - 30 de Janeiro de 2008 às 08:59

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Os dados da ABEF relativos aos dois últimos anos mostram que o item com maior valorização nesse período foi o frango inteiro, cujo preço evoluiu (entre janeiro/06 e dezembro/07) perto de 38%. E uma vez que o principal item exportado pelo setor - os cortes de frango – tiveram, no espaço de tempo considerado, evolução de preços bem mais modesta, de 16%, o frango inteiro acabou registrando, no final do ano passado, preço médio apenas 3% inferior ao obtido pelos cortes.

Senão no mesmo nível do frango inteiro, os industrializados também registraram valorização significativa, de 23%. E depois de apresentarem redução no preço médio durante, praticamente, todo o transcorrer do ano retrasado, voltaram a valorizar-se continuamente e apresentaram, entre novembro/06 e dezembro/07, aumento de preço praticamente similar ao do frango inteiro, 36%.

Já a carne salgada, item relativamente novo nas exportações brasileiras de carne de frango, apresentou comportamento um tanto erradio. Assim, apresentou forte desvalorização entre o segundo semestre de 2006 e o primeiro trimestre de 2007, após o que voltou a valorizar-se. Mas encerrou o exercício com o mesmíssimo valor alcançado em janeiro de 2006 (valorização ponta a ponta de apenas 0,3%). Esse valor, por sua vez, foi similar ao alcançado pelo produto industrializado.

Tudo devidamente computado e ponderado, a conclusão é de que o preço médio alcançado por esses quatro itens teve uma evolução de 31,4% entre janeiro de 2006 e dezembro de 2007. Com isso, fechou o último exercício com o maior valor de todos os tempos – US$1.726,23 por tonelada.

Curiosamente, como mostra o gráfico abaixo, o preço médio do frango exportado correspondeu, muito de perto, ao preço obtido pelos cortes (tanto que as respectivas linhas praticamente se sobrepõem). Assim, só no bimestre final de 2007, graças à valorização do frango inteiro e dos industrializados, é que o preço médio da carne de frango exportada se distanciou do preço alcançado especificamente pelos cortes que, pela primeira vez nesses 24 meses (provavelmente, em toda a história das exportações), ficaram com preço inferior à média obtida pelos quatro itens exportados.





Fonte: 24 Horas News

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