Comissão Nacional de Combate ao Crime Organizado enaltece vara especializada

O presidente da Comissão Nacional de Combate ao Crime Organizado e conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Ussiel Tavares, comemorou a instalação de sete varas especializadas, em especial a responsável por processar e julgar pessoas ligadas a organizações criminosas. “Mais uma vez Mato Grosso vai ocupar a vanguarda dos fatos notórios no âmbito jurídico nacional. Aplausos à direção do Judiciário de Mato Grosso”, declarou o advogado, que também é ex-presidente da OAB/MT.

As sete varas especializadas foram instaladas hoje (24/01) pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Inácio Dias Lessa, em solenidade realizada no Fórum de Cuiabá. São elas: Vara Especializada contra o Crime Organizado, Crimes Contra a Ordem Tributária e Econômica e Crimes Contra a Administração Pública; Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular; Vara Especializada em Direito Agrário; e quatro Varas Especializadas em Direito Bancário.

De acordo com Ussiel Tavares, a instalação da vara especializada consiste em um passo decisivo contra o crime organizado em Mato Grosso. “Mesmo com tantos problemas de ordem estrutural, a direção do Judiciário Estadual busca os meios para atacar esse que é, talvez, um dos mais duros adversários da ordem, da segurança e, conseqüentemente, da democracia brasileira”, ressaltou.

O presidente da Comissão Nacional de Combate ao Crime Organizado observou que quanto maior a impunidade, mais audaciosos e organizados os criminosos se tornam, estendendo suas raízes às estruturas do poder. “Os braços das ações criminosas do ponto de vista organizacional precisam de uma resposta clara, dura e constante por parte do aparato estatal. Na guerra contra o crime organizado, o papel de Judiciário é fundamental”.

Ussiel Tavares destacou os prejuízos causados à coletividade pelas organizações criminosas, que perseguem, aniquilam as pessoas do bem, recrutam jovens nas redes escolares e destroem famílias. De acordo com ele, “há todo um ambiente propício para que a iniciativa ora tomada pelo Judiciário seja coroada de pleno êxito”, já que a sociedade clama por novos e decisivos golpes contra o crime organizado.