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Politica Brasil
Terça - 22 de Janeiro de 2008 às 08:15

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Oswaldo Sobrinho é um daqueles que, no bom sentido da palavra, se enquadra como "sanguessuga" do poder público, do qual recebe mais de R$ 40 mil por mês. Ele ganha pensão do Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), extinto em 1988 pós-Constituição. "Engorda" o bolso também com aposentadoria do extinto Fundo de Assistência Parlamentar (FAP), da Assembléia, com direito a 91,6% do salário integral de R$ 12,5 mil pago hoje a cada um dos 24 deputados. De quebra, ainda leva mais de R$ 11 mil como ex-governador.

Hoje ele atua em Brasília como assessor do gabinete do diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot. Antes, foi adjunto da secretaria de Estado de Educação no período em que o próprio Pagot comandou a pasta.

Desde a década de 1990, Sobrinho ocupa função pública e, de lá para cá, sempre esteve do lado do poder. Foi vice-governador da gestão Jaime Campos. Assumiu o comando do Estado por menos de 15 dias. Isso foi o bastante para poder desfrutar de aposentadoria como ex-governador. No mesmo governo, comandou a Educação.Também exerceu mandato de deputado na década de 80. Foi um dos que ajudaram o então presidente da República, José Sarney, a expandir as concessões de rádios por todo o país. Hoje, Sobrinho é proprietário de várias emissoras. Possui fazendas e uma série de outros imóveis.

Sobrinho é um dos líderes do PTB. Em 94, então no PFL (hoje DEM), ele concorreu e perdeu o governo do Estado para Dante de Oliveira (ex-PDT e depois PSDB). Mesmo assim, começou a se reaproximar do Palácio Paiaguás através da sua legenda petebista. Na campanha de Dante (já falecido) à reeleição, eis que Oswaldo Sobrinho já estava no palanque. Coordenou a campanha do tucano Antero de Barros.

Em 2006, já fazer parte do bloco de apoio ao então opositor Blairo Maggi. Agora no Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), em Brasília, Oswaldo Sobrinho atua como espécie de braço de Pagot. A todo instante ele entra no gabinete do chefe, demonstrando uma humildade que se confunde com bajulação. "Com licença doutor Pagot!", "Doutor Pagot, é aqui que assina o processo...". E assim, segue nas "tetas" do poder o professor, deputado federal, secretário de Educação, governador, adjunto e assessor.





Fonte: RD News

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