Repórter News - reporternews.com.br
Com autonomia, vice Silval vira o todo-poderoso
No primeiro mandato, o homem-forte do governo Blairo Maggi era Luiz Antonio Pagot. Chegou a ser batizado de trator do Palácio Paiaguás. Hoje ele é o diretor-geral do Dnit, em Brasília. Neste segundo mandato da administração do "rei da soja", o homem-forte agora é o vice-governador Silval Barbosa (PMDB).
Ele já é considerado o vice que detém maior poder desde o restabelecimento das eleições diretas. Nenhum outro teve tamanha autonomia como Silval, seja Wilmar Peres de Farias (governo Júlio Campos), Edison de Freitas (Carlos Bezerra), Oswaldo Sobrinho (Jaime Campos) Márcio Lacerda e Rogério Salles (gestão Dante de Oliveira). Silval participa das reuniões, ajuda a definir projetos, comando por algumas vezes o Estado e viaja ao exterior na liderança de comitiva, como uma que levou à Itália e à França vários prefeitos, secretários e empresários.
Vários deputados têm recorrido ao peemedebista para resolver seus pleitos. Ex-prefeito de Matupá e deputado estadual por dois mandatos, Silval ganhou espaço por causa da lealdade, segundo define o próprio Maggi. No ano passado, por exemplo, o governador viajou a Bali (Indonésia). Durante mais de uma semana em que esteve no exterior, Silval "pilotou" as negociações e conseguiu o que muitos não imaginavam: fechar acordo com os deputados para aprovar o nome do então secretário de Fazenda, Waldir Teis, para a cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas. Havia muita resistência da AL ao nome de Teis. O governador em exercício mergulhou nas articulações e motivou até opositores como Zé do Pátio (PMDB) e Percival Muniz (PPS) a aprovar a indicação.
Agora, Maggi havia escolhido José Aparecido, o Cidinho (DEM), presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), para ser o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia. Eis que Silval interferiu no processo. Pediu que o governador dispensasse Cidinho e remanejasse Pedro Nadaf, hoje no Desenvolvimento do Turismo, para a Sicme. Assim, o PMDB do próprio Silval poderia indicar um nome para a secretaria de Turismo. Maggi aceitou a sugestão. Os entendimentos só não avançaram porque o cacique regional do PMDB, deputado Carlos Bezerra, se posicionou contra. Bezerra já se mostra inconformado com a liderança do colega de partido.
Silval já recebeu convites de Maggi para ser secretário da Casa Civil, de Educação, de Infra-Estrutura e de Projetos Estratégicos. Dispensou todos. Ele entende que, se continuar apenas na cadeira de vice, prossegue na condição de "superman". Do Palácio Paiaguás, o vice atende prefeitos e outras lideranças políticas e cuida de projetos, como o MT Regional e consórcios intermunicipais.
Nos bastidores, comenta-se que Silval já é o preferido de Maggi para sucedê-lo no Paiaguás. Não é à-toa que o tem colocado à frente de muitas ações, tudo para dar visibilidade ao peemedebista. Luiz Pagot, que sonha em ser governador com respaldo da turma da botina, que se cuide!
Ele já é considerado o vice que detém maior poder desde o restabelecimento das eleições diretas. Nenhum outro teve tamanha autonomia como Silval, seja Wilmar Peres de Farias (governo Júlio Campos), Edison de Freitas (Carlos Bezerra), Oswaldo Sobrinho (Jaime Campos) Márcio Lacerda e Rogério Salles (gestão Dante de Oliveira). Silval participa das reuniões, ajuda a definir projetos, comando por algumas vezes o Estado e viaja ao exterior na liderança de comitiva, como uma que levou à Itália e à França vários prefeitos, secretários e empresários.
Vários deputados têm recorrido ao peemedebista para resolver seus pleitos. Ex-prefeito de Matupá e deputado estadual por dois mandatos, Silval ganhou espaço por causa da lealdade, segundo define o próprio Maggi. No ano passado, por exemplo, o governador viajou a Bali (Indonésia). Durante mais de uma semana em que esteve no exterior, Silval "pilotou" as negociações e conseguiu o que muitos não imaginavam: fechar acordo com os deputados para aprovar o nome do então secretário de Fazenda, Waldir Teis, para a cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas. Havia muita resistência da AL ao nome de Teis. O governador em exercício mergulhou nas articulações e motivou até opositores como Zé do Pátio (PMDB) e Percival Muniz (PPS) a aprovar a indicação.
Agora, Maggi havia escolhido José Aparecido, o Cidinho (DEM), presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), para ser o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia. Eis que Silval interferiu no processo. Pediu que o governador dispensasse Cidinho e remanejasse Pedro Nadaf, hoje no Desenvolvimento do Turismo, para a Sicme. Assim, o PMDB do próprio Silval poderia indicar um nome para a secretaria de Turismo. Maggi aceitou a sugestão. Os entendimentos só não avançaram porque o cacique regional do PMDB, deputado Carlos Bezerra, se posicionou contra. Bezerra já se mostra inconformado com a liderança do colega de partido.
Silval já recebeu convites de Maggi para ser secretário da Casa Civil, de Educação, de Infra-Estrutura e de Projetos Estratégicos. Dispensou todos. Ele entende que, se continuar apenas na cadeira de vice, prossegue na condição de "superman". Do Palácio Paiaguás, o vice atende prefeitos e outras lideranças políticas e cuida de projetos, como o MT Regional e consórcios intermunicipais.
Nos bastidores, comenta-se que Silval já é o preferido de Maggi para sucedê-lo no Paiaguás. Não é à-toa que o tem colocado à frente de muitas ações, tudo para dar visibilidade ao peemedebista. Luiz Pagot, que sonha em ser governador com respaldo da turma da botina, que se cuide!
Fonte:
RD News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/189641/visualizar/
Comentários