AL-MTestá entre as 15 que omitem informações
A Assembléia Legislativa de Mato Grosso está entre as 15 do país que mais omitem informações acerca dos gastos dos 24 parlamentares. É o aponta o relatório da ONG Transparência Brasil no item "o que se mostra o que se esconde". De acordo com o levantamento, esses legislativos estaduais são os que mais pesam no bolso do cidadão. A AL, sob Sérgio Ricardo (PR), por exemplo, custa em média R$ 46,24 a cada pessoa. O único Estado brasileiro que, segundo a ONG, preenche todos os requisitos de transparência é o Rio Grande do Sul.
Já as 15 que dificultam informações, encabeçada pelo legislativo de Roraima, que gera ônus de R$ 145,19 a cada indivíduo, não divulgam presenças em plenário, em comissões, verbas de gabinetes e ainda gastos com viagens. A AL de Mato Grosso faz parte dessa estatística. A única Assembléia que revela publicamente verbas de gabinete de cada parlamentar é a de Brasília, ao passo que Sergipe também é exceção ao deixar às claras as presenças em plenário.
Patrimônio
Conforme dados da Transparência Brasil, o patrimônio médio de cada deputado é de R$ 811 mil. Já a bancada ruralista na AL soma 12,5% de todos os deputados estaduais do país. No caso de MT, são tidos como ruralistas ao menos 12 deputados, entre eles Percival Muniz (PPS), Otaviano Pivetta (PDT), Ademir Brunetto (PT) e Mauro Savi (PR). Destes, Pivetta é o que possui um maior patrimônio declarado junto à Justiça Eleitoral: R$ 82,2 milhões - leia mais aqui.
A eleição do ano passado em Mato Grosso custou em média R$ 5,5 a cada um dos 2.074.767 eleitores, totalizando uma despesa global de R$ 11,4 milhões. No país, o valor médio ficou em R$ 4,2.
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