Barra do Bugres terá recursos para a construção de Museu Indígena
A Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) aprovou recentemente a doação de R$150 mil para a construção do prédio onde irá funcionar o Projeto Museu Memória e Identidade Indígena, em Barra do Bugres. O museu é destinado à preservação e exposição de rica uma coleção etnográfica, arqueológica e documental de diversas etnias de Mato Grosso e de outras regiões.
“A parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia vem contribuir de forma decisiva para consolidar as propostas na área de ensino e cultura da Universidade do Estado de Mato Grosso”, afirma o vice-reitor da Unemat e coordenador do projeto, professor Elias Januário. Além de promover a cultura e a educação, a iniciativa visa estimular o potencial turístico da cidade e da região, atraindo pesquisadores e demais interessados.
Proposto pela Universidade do Estado de Mato Grosso, Museu Indígena conta com um financiamento de R$ 230 mil do Ministério da Cultura, por meio do Programa Cultura Viva. Esse recurso será aplicado na compra de equipamentos, acondicionamento de peças e tratamento para correto armazenamento e exposições permanentes, temporárias e itinerantes.
Somados ao apoio federal, em contrapartida, a Câmara de Barra do Bugres doou um terreno de 6 mil e 500 metros quadrados, assegurado pela Lei Municipal nº1.741/2007, e a Secitec financiará a construção do espaço físico. “É um esforço de diferentes parceiros no sentido de valorizar a diversidade cultural, a arte, a memória e a identidade indígena, fomentando o turismo local”, destaca Elias Januário.
ACERVO - É composto de aproximadamente 800 peças de artesanato, cerâmica, adornos, fotografias e documentos sobre as diversas etnias de Mato Grosso e de outras regiões. O rico material foi doado, em sua maioria, por acadêmicos que cursam o Programa de Educação Indígena Intercultural (Proesi), executado pela Universidade do Estado de Mato Grosso, em parceria com Seduc, Funai, MEC e Prefeitura Municipal de Barra do Bugres.
Outros 38 mil documentos também narram a trajetória pela consolidação de uma educação escolar indígena específica e diferenciada em nível médio (Projeto Tucum) e superior (Terceiro Grau Indígena).
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