Cassado afilhado de Collor por compra de votos
Segundo denúncia encaminhada pela Polícia Federal ao Ministério Público Federal, Júnior pagava R$ 50 aos eleitores que conseguissem "comprovar" que eles haviam votado nele.
De acordo com o TRE, a fraude era feita com cartões magnéticos. Eleitores analfabetos recebiam o cartão e passavam na frente da tela da urna eletrônica. Uma pessoa, fora da seção eleitoral, colocava o cartão contra a luz para "simular" se o eleitor havia votado no parlamentar. Em troca, recebia o dinheiro. A PF também investiga se o pai do deputado, Antônio Holanda, ex-deputado estadual, integrou o esquema.
O parlamentar não foi localizado. O advogado dele, José Fragoso, disse que a denúncia feita à Polícia Federal teve origem "de pessoas embriagadas".
Essa não é a única ação que preocupa o deputado. Em dezembro, ele foi um dos dez deputados indiciados pela Operação Taturana, da Polícia Federal. Ele é acusado de ser um dos líderes de um esquema na folha de pagamento da Assembléia Legislativa, que causou um rombo de R$ 200 milhões no Legislativo. No relatório da Polícia Federal, o deputado é acusado de utilizar laranjas para adquirir empréstimos bancários.
Comentários