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Politica Brasil
Quarta - 16 de Janeiro de 2008 às 09:04
Por: Romilson Dourado

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Governador garante que até antes do Carnaval fará mudanças na Fazenda, na Cultura e na Indústria, diz que o ponto de partida do quebra-cabeça é a pasta do Turismo, avisa que Daltro e Yênes não saem, enquanto Baiano deve deixar a administração e torce para Pedro Henry não perder o mandato.

As articulações e expectativas nunca tiveram tão intensas como neste período de pré-definição de mudanças de comando de algumas secretarias. Uns afirmam que o governador Blairo Maggi substituirá e/ou remanejará vários assessores. Outros apostam que, no máximo, quatro pastas passariam por substituições.

Para saber como está a montagem desse quebra-cabeça telefonei para o governador nesta quarta (16). A conversa começou às 7h50. Demorou 12 minutos. Perguntou sobre todas as possibilidades de mudanças que se comentam nos bastidores. Blairo Maggi foi evasivo e explicou o porquê. Segundo ele, uma mudança depende da outra. "As peças estão sobre a mesa e nesse quebra-cabeça eu ainda não sei com vou fazer. Estou avaliando".

O governador assegura que antes do Carnaval define todas as mudanças. Disse que haverá troca em quatro secretarias: Fazenda, Cultura, Indústria, Comércio, Minas e Energia e provavelmente na secretaria de Esportes e Lazer (ele não mencionou Projetos Estratégicos). Perguntei então, sobre o Desenvolvimento do Turismo, já que Pedro Nadaf fora convidado para assumir o lugar de Alexandre Furlan, na Indústria. "A secretaria de Turismo é o ponto de partida. Uma vez definindo o nome (do substituto de Nadaf), ficaria mais fácil para eu avançar nas outras definições", destacou o governador.

Maggi descartou a possibilidade do secretário de Planejamento, Yênes Magalhães, deixar o governo. Já sobre Baiano Filho, ele revela que este tende a sair porque está disposto a disputar a Prefeitura de Sinop. "Eu conversei com o Baiano em dezembro e ele pediu mais um tempo para avaliar (a idéia da candidatura)".

Em relação a Cultura, já que João Carlos Vicente Ferreira vai deixar a pasta dos próximos dias, o governador mato-grossense preferiu dizer que "não posso dizer ainda". "Tenho que fazer as mudanças até antes do Carnaval. Até lá, eu faço as mudanças para a gente tocar a vida".

Perguntei sobre se Éder de Moraes vai mesmo assumir a cadeira de secretário de Fazenda. Em resposta, Blairo Maggi disse o seguinte: "Todos os nomes que vocês têm divulgado são possíveis de ir, mas a definição depende de alguns fatores que estou avaliando. Tenho avaliado dentro do critério técnico. É claro que eu considero a questão política também, mas uma definição depende da outra".

Daltro e Henry

Também perguntei ao governador nesta quarta se ele pretende exonerar Chico Daltro da Ciência e Tecnologia, já que existe expectativa do secretário vir a assumir a vaga de deputado federal no lugar de Pedro Henry (PP), que está com o mandato cassado. Maggi foi enfático em dizer que nem discutiu essa possibilidade. "O Chico está bem lá (na secretaria). Eu até perguntei a ele sobre o assunto e ele (Daltro) me disse que está na secretaria trabalhando firme e que Pedro Henry é um companheiro e nem pensa nessa possibilidade (de assumir a vaga do colega na Câmara)".

Para o governador, uma perda do mandato parlmaentar de Pedro Henry seria "muito ruim para Mato Grosso". "No fundo, as pessoas torcem para o Pedro Henry ficar (no cargo). Tenho dito que a participação parlamentar dele é muito importante. Ele trabalha muito e traz muitos recursos para MT". A perda dele para o Estado seria muito ruim".

Ceprotec

O governador reforçou a tese do secretário Daltro de que só acabou a figura jurídica do Ceprotec enquanto autarquia. O resto continua funcionando normalmente, inclusive as unidades instaladas nas cidades-pólos. "Tudo continua igual. Os recursos não foram transferidos. Só acabamos com a estrutura da autonomia, a exemplo do que o governo vem fazendo com outras autarquias".

Blairo Maggi explicou que, ao vincular as autarquias à administração direta, resulta numa dinâmica maior para o governo e evita problemas. Ele explica, por exemplo, que, se uma autarquia enfrentar problema jurídico, que vai defendê-la não será a Procuradoria-Geral do Estado, mas sim um advogado contratado de fora e que, na maioria das vezes, não vem visão da estrutura do governo como um todo e isso resultado em problemas futuros. "As unidades do Ceprotec vão continuar como estão. Nada troca, nem mesmo os diretores. Só mudou a estrutura de administração independente para ficar vinculada à administração direta", conclui o governador.





Fonte: RD News

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