Corrupção põe Brasil em 101º em ranking de liberdade econômica
O ranking é liderado por Hong Kong, considerada a economia mais adaptada à condição de livre mercado - dando liberdade às exportações, à entrada de capitais, à entrada de investidores estrangeiros e ao vaivém de trabalhadores. Além disso, o índice também leva em conta o nível de corrupção nas diferentes nações.
É justamente no item corrupção, segundo a pesquisa, que o Brasil aparece na pior posição, recebendo apenas 33 pontos. De acordo com o instituto, a percepção da corrupção - que impede o bom funcionamento da economia - piorou em relação ao indicador do ano passado.
Outros problemas
Outros problemas citados em relação ao país são a falta de respeito à propriedade intelectual, as regras para investimentos diretos e o setor bancário engessado. "Um sistema de impostos confuso, estrutura de transporte inadequada e barreiras para o investimento estrangeiros são impedimentos ao crescimento", ressalta a pesquisa.
A liberdade econômica do país também é prejudicada pelo tamanho do Estado, que ainda controla boa parte da economia do país por meio da alta arrecadação de impostos. O imposto de renda de 27,5% para as pessoas de maior renda é considerado excessivo pelo instituto, uma vez que a média ideal seria de 15%.
Outros países
Do outro lado da moeda, os países com maior liberdade econômica, de acordo com o Instituto Heritage, são: Hong Kong, Cingapura, Irlanda, Austrália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Canadá, Chile, Reino Unido e Dinamarca.
Entre os 29 países do continente americano, o Brasil aparece na 21ª posição em liberdade econômica, bem atrás de nações como o México (44º lugar), Peru (55º) e Paraguai (77º).
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