Prefeitos dos pólos "patinam" rumo à reeleição
O instituto da reeleição pode representar um tiro no pé dos prefeitos das cidades-pólos mato-grossenses. Se as eleições fossem hoje, a maioria não reconquistaria o mandato. Numa análise simplória, parece que o eleitor começa a externar a vontade de, nas urnas, optar por renovação.
Em Cuiabá, o prefeito Wilson Santos (PSDB), apesar de ter adversários tidos como fracos do ponto de vista pragmático, patina na segunda colocação e, em algumas pesquisas, aparece até em terceira posição. Se as eleições fossem hoje, o deputado Walter Rabello (PP) conquistaria o Palácio Alencastro. Até mesmo o presidente da Assembléia, Sérgio Ricardo (PR), surge como incômodo ao tucano Santos.
Murilo Domingos (PR), em Várzea Grande, e Zózimo Chaparral (PC do B), em Barra do Garças, acumulam tamanha impopularidade em seus mandatos que chegam a impressionar. São tão rejeitados pela população que nem mesmo quem está prestes a concluir o segundo mandato detém tanta desvantagem nas pesquisas sobre intenções de voto. A situação não é diferente em Cáceres, com Ricardo Henry (PP), e em Tangará da Serra, com Júlio César Ladeia (PR).
Mesmo tendo o governador Blairo Maggi como principal cabo eleitoral, o rondonopolitano Adilton Sachetti (PR) seria derrotado hoje nas urnas. Está em larga desvantagem sobre o deputado Zé do Pátio (PMDB). Getúlio Viana (PR), de Primavera do Leste, figura também na lista daqueles gestores com dificuldades de reconquistar mandato. Em Chapada dos Guimarães, o prefeito Gilberto de Mello (PR), também patina.
A prefeita de Alta Floresta, Izaura Alfonso (PDT), percebeu que terá dificuldades de reeleição e já escalou o seu secretário de Finanças, Júlio Giacomin, como opção à sucessão municipal.
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