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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Domingo - 13 de Janeiro de 2008 às 12:42

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O recém-criado PR vive hoje uma situação paradoxal. De um lado "inchou" tanto que se tornou a maior legenda em Mato Grosso, com 74 prefeitos, mais de 200 vereadores, 5 deputados estaduais e dois federais (Homero Pereira e Wellington Fagundes), além do próprio governador Blairo Maggi. De outro, o partido está sem comando, justamente num ano de eleições municipais.

Maggi já avisou que vai aproveitar a reunião da executiva do PR marcada para o próximo dia 21 para entregar a presidência estadual. Argumenta que não disponibiliza de tempo para conduzi-lo. No fundo, o governador busca se livrar de picuinhas internas.

Começam, então, as discussões sobre quem assumirá o "pepino". Homero e Fagundes são os mais interessados na direção da legenda republicana. Existem vantagem de quem está no posto de presidente, entre elas a do poder político e até de barganha. Presidente estadual tem autonomia para, por exemplo, intervir e até destituir um diretório municipal. Por outro lado, corre-se o risco de acumular desgastes devido aos conflitos internos por candidaturas e, principalmente, devido à falta de expectativa de poder para 2010.

Enquanto o DEM trabalha a pré-candidatura a governador do hoje senador Jaime Campos e monta estratégia para construir um forte alicerce ao projeto majoritário a partir das eleições deste ano, o PR continua parado e perdido. Maggi, atual presidente, ouco aparece nas reuniões. Nomeou como porta-voz o seu assessor especial Moisés Sachetti. Membros da Executiva, como Adjaime Ramos de Souza e Zeno Gonçalves, se vêem impotentes para tomar decisões.

O virtual candidato de Maggi à sucessão estadual, Luiz Antonio Pagot, diz que não participará do pleito de 5 de outubro. Vai continuar se dedicando exclusivamente ao cargo de diretor-geral do Dnit, em Brasília. Mesmo assim, Pagot é quem dita as regras do diretório estadual, apesar da proibição da lei que instituiu o Dnit, segundo a qual diretores da autarquia não podem integrar executiva ou comando de partido político. Hoje, no PR estadual, quase tudo precisa ter a sua chancela. Constantemente a secretária do partido, Elaine Assunção, telefona para Pagot para saber se este autoriza ou não pleitos e outros demandas internas.




Fonte: RD News

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