Bathilde assume comando da Sema por 10 dias
A área ambiental é uma das mais complexas e problemáticas do governo Blairo Maggi, maior produtor individual de soja do mundo. As críticas ao setor ganham o mundo pelo fato de Mato Grosso, dentro da Amazônia Legal, figurar entre os Estados que mais desmatam e queimas ilegalmente. Também sustenta outras estatísticas nada interessantes, como de registro de trabalho escravo.
A Sema, com um orçamento de R$ 68,4 milhões para este ano, padece com a falta de estrutura logística e de pessoal. Uma CPI criada pela Assembléia Legislativa no ano passado sugeriu, em seu relatório, que o governo priorize mais o setor, onde há várias denúncias sobre foco de corrupção. Existem, por exemplo, 16 gerentes de unidades de conservação, enquanto o ideal seria ao menos 40. Eles não possuem caminhonetes para percorrer os locais pelos quais são responsáveis. Além da falta de estrutura e de pessoal, há reclamações sobre ausência de planejamento integrado e pela pouca atuação nas atividades agrícolas, assim como devido à morosidade na análise dos processos sobre licenças ambientais.
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