PT define estratégia para 2008
A primeira reunião do diretório regional do PT será realizada após a posse da nova direção do partido em Cuiabá, prevista para o dia 21 deste mês. Mesmo em período de descanso o presidente Estadual do PT, deputado federal Carlos Abicalil, já prepara as estratégias que deverão ser lançadas no Estado com vistas ao projeto da sigla para 2008.
De acordo com o dirigente partidário, inicialmente o partido dará ênfase a organização da legenda nos 141 municípios de Mato Grosso. Com o fortalecimento do partido o PT deflagrará na seqüência plano de ação para consolidar o projeto de ampliação da representatividade nas próximas eleições. A meta inicial, segundo ele, é conseguir no mínimo dobrar o número de espaços obtidos no pleito de 2004. “Vamos lançar um plano de trabalhos para conseguir um resultado pelo menos 50% melhor do que o PT obteve nas últimas eleições municipais”, frisou.
Para conseguir colocar em prática o projeto, o presidente do PT irá avaliar diagnóstico dos diretórios municipais. A estratégia consiste em mapear o partido para melhorar o desempenho nas eleições deste ano. No âmbito das alianças o PT trabalha com planejamento que até o momento não prevê restrições. Contudo, o partido dará prioridade as legendas que integram a base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No Estado, segundo Abicalil, o PT avaliará com extrema cautela possível composição com siglas como o PSDB e DEM – que não representam na prática fator impeditivo. O PSDB por sua vez já anunciou em Mato Grosso restrição a manter composição com o PT. A regra aplicada em Mato Grosso segue determinação da nacional do PSDB. O presidente Estadual do partido, Wilson Santos (PSDB), afirmou não concordar com a decisão. Porém, também confirmou que seguirá a norma.
Abicalil também avalia no momento a possibilidade de vir a liderar o projeto próprio do PT. Um dos nomes mais cotados para assumir a disputa a prefeitura de Cuiabá, o parlamentar disse que caso seja convocado pelo partido para encabeçar chapa, “não há problema”. Além do parlamentar o PT avalia outros nomes para liderar o projeto, como o da senadora Serys Slhessarenko (PT).
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