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Politica Brasil
Quinta - 03 de Janeiro de 2008 às 09:36
Por: Fabíola Tormes

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Política. Este é um tema bastante difícil e profundo para ser tratado. Vivemos hoje em um momento em que a política é questionada, pois, ela é sistematicamente confundida com as ações dos políticos profissionais, principalmente, pelos maus políticos.

Essa política, caixinha de surpresas, também foi tema muito debatido em Mato Grosso, onde relembraremos especialmente aqueles fatos que marcaram Tangará da Serra e região em 2007.

E para começar a reviver as histórias políticas de 2007, nada melhor que pela posse do representante tangaraense na Assembléia Legislativa. No dia 6 de março de 2007, Wagner Ramos (PR), na época filiado ao PPS e primeiro suplente da coligação ´Mato Grosso Unido e Forte´ foi empossado, juntamente com Roberto França, como Deputado Estadual para representar a região do Médio Norte, em especial, a cidade de Tangará da Serra.

Nove meses depois que assumiu uma vaga como suplente, Wagner Ramos tornou-se titular da cadeira. “Vivíamos sempre numa incógnita e com a indefinição do cargo. Hoje, com a titularidade conseguiremos investir ainda mais em Tangará da Serra”. Ele foi efetivado após a posse do ex-deputado Humberto Bosaipo como conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso.

Assim, através de sua efetivação, o deputado, garantiu mais investimentos para a região. “Como suplente eu não tinha emenda parlamentar. Agora, com orçamento de R$ 2 milhões, aplicaremos em muitas obras para Tangará”, disse, ressaltando que a maioria desses investimentos serão para pavimentação das vias urbanas.

Wagner Ramos, juntamente com o Projeto Voto Útil, idealizado e coordenado pela Associação Comercial e Empresarial de Tangará da Serra (Acits), conseguiu 19.594 votos, alcançando a primeira suplência, onde assumiu, primeiramente, a vaga do deputado João Malheiros (PPS).

Mas, além da posse do representante da região do Médio Norte na Assembléia Legislativa, 2007 foi marcado ainda na política pelas denúncias com gastos excessivos de vereadores e irregularidades em contas do Executivo, em Tangará da Serra e Barra do Bugres, respectivamente.

Das irregularidades nas contas do Executivo de Barra do Bugres o resultado foi a reprovação das contas pelo Pleno do Tribunal de Contas de Mato Grosso, referentes aos exercícios de 2005 e 2006, este último apresentado em dezembro. A primeira, de 2005, os vereadores também reprovaram as contas onde foram apontadas 54 irregularidades. Já as contas de 2006, que ainda não foram votadas pelos vereadores, o TCE apontou 64 irregularidades, sendo duas delas classificadas como gravíssimas e outras 36 de natureza grave.

DIÁRIAS – Nos escândalos e denúncias do meio político, destacamos também as denúncias com os gastos com diárias dos vereadores de Tangará da Serra. Essas geraram reuniões e assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), nos autos do procedimento administrativo nº 037/2007, feitas pelo Ministério Público. Os vereadores assinaram o Compromisso de Ajustamento de Conduta com fundamentos nos artigos 5º, caput e 6º de Lei Federal n. 7.347/85, frente as denúncias de abuso nas diárias cometidas até então por alguns dos membros da casa.

O TAC foi proposto pelo promotor de Justiça Reinaldo Rodrigues de Oliveira, que detectou entre julho de 2006 e março deste ano, que os 10 vereadores tangaraenses gastaram R$ 115 mil em diárias sem justificativa para grande parte desse valor. Muitas viagens a Brasília também foram consideradas desnecessárias pelo Ministério Público Estadual (MPE).

E assim 2007 foi marcado por alguns fatos, bons e ruins, na política de Tangará da Serra e região.





Fonte: Diário da Serra

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