Governo investe em estradas e garante qualidade nas rodovias
Os Consórcios Rodoviários concluíram 130 km de asfalto novo em 2007. Com o número, a modalidade apresenta um total acumulado, entre os anos de 2003 e 2007, de 1.342,33 km de asfalto.
Vale ressaltar que nos consórcios, o Governo do Estado faz uma parceria com os produtores rurais para a pavimentação de rodovias. Desta maneira, valores e responsabilidades são dividas entre as partes. “Mesmo com a crise do agronegócio, os produtores não deixaram de acreditar na administração. Reduziram as metas, continuaram trabalhando e convênios novos foram assinados”, afirmou o secretário de Estado de Infra-estrutura, Vilceu Marcheti.
Para o ano de 2008, o governo pretende investir R$ 68 milhões nas parcerias com as associações de produtores. E segundo Marcheti, as propostas de convênio foram apresentadas e a viabilidade está em fase de estudos pela equipe técnica da Sinfra. “Não é só querer fazer, temos que analisar a proposta de maneira global, definindo o que é prioridade para o transporte estadual”, declara.
Outros 127 km de asfalto novos foram pagos com recursos estaduais, ou por meio de parceria com o Governo Federal (GF). A junção entre o Estado e União tem grandes possibilidades para o ano de 2008. Investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão realizados nas principais vias de escoamento de Mato Grosso a BR-158 e a BR-163.
A BR-158, que liga Mato Grosso ao estado do Pará, está com os processos de licenças ambientais e licitações adiantadas. A perspectiva estadual é de que as obras comecem em março de 2008.
O Estudo de Impactos Ambientais e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) foram apresentados nos municípios de Vila Rica e Ribeirão Cascalheira no mês de outubro de 2008. Foi realizada no local uma audiência pública, com a participação de moradores da região, deputados estaduais e federais, bem como o secretário estadual de Infra-estrutura e representantes do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit). De acordo previsão da coordenadora de Meio Ambiente do Dnit, Angela Parente, a Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) serão liberadas até março de 2008.
As licenças contemplam 412 km do percurso. Ao todo a estrada possuem cerca de 527 km sem pavimento, de maneira que 115 km estão na Terra Indígena Maraiwtsede, habitada pela etnia Xavante, e só podem ser asfaltados com a anuência da Fundação Nacional do Índio (Funai).
A conversação com os índios começou em maio de 2008, quando o governador do Estado de Mato Grosso, Blairo Maggi e representantes do Governo Federal foram para aldeia em busca de acordo.
Nada foi decidido, porém a Funai pediu que fossem apresentados estudos de trechos alternativos. Marcheti diz que existe a preferência pelo traçado original, no entanto existem dois trechos alternativos, um para Oeste e outro para Leste.
O primeiro sai da localidade de Alô Brasil e passa pela antiga BR –080, seguindo por uma estrada vicinal até a BR-158. A rota Leste sai da localidade de Alô Brasil e utiliza a MT-433, voltando ao km 214 da BR-158.
O Governo do Estado considera a alternativa Leste mais viável, tendo em vista que a via passaria por três municípios: Bom Jesus do Araguaia (983 km a Nordeste de Cuiabá), Serra Nova Dourada (1.125 a Nordeste de Cuiabá) e Alto Boa Vista (1.059 a Nordeste de Cuiabá).
Vale ressaltar que o espaço será pavimentado em duas partes: Norte e Sul. A área Norte compreende a rodovia entre o Km 214 e a divisa com o Pará. O lado Sul já é objeto de um convênio entre o Governo do Estado e a União, no qual o valor é rateado em 50% entre as partes. São 79 km divididos em dois lotes. O valor dos trechos é R$ 28,4 milhões e já foi licitado. As empresas vencedoras da licitação esperam apenas a LI para começar o trabalho.
RODOVIAS NÃO PAVIMENTADAS – O Governo do Estado garantiu a trafegabilidade nas estradas não pavimentadas com um trabalho constante de manutenção. São mais de 9.332,18 km de patrolamento e 1.93,35 de revestimento primário ou encascalhamento. “Fizemos um trabalho preventivo intenso para passar reduzir o problema no período de chuvas. E a estratégia deu certo”, comenta Marcheti.
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