População pouco conhece staff de Maggi
Os resultados constam em pesquisa amostragem elaborada pela Voice Pesquisas. Na amostragem, apenas 4,6% dos eleitores consultados afirma conhecer os secretários do governo ou o detentor da Pasta específica lembrada em meio às perguntas. Essa parcela está inserida no universo de 44,2% dos entrevistados que citaram alguma secretaria de Estado no meandro da pesquisa.
Para se ter uma idéia, nesse mesmo grupo, 21,4% da população não conhece os responsáveis pelas Pastas no organograma estadual. Outros 18,2% não souberam dizer ou não responderam à questão. Na pequena fatia que declara conhecer os secretários de Estado, Carlos Brito é mencionado por 1,2% dos eleitores, seguido pelo secretário de Educação, o deputado eleito Ságuas Moraes (PT), com 1% das citações.
A secretária de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, Terezinha Maggi, apesar de ser a primeira-dama e ostentar o sobrenome Maggi, é lembrada apenas por 0,7% das pessoas. Ela abre a faixa que se segue de secretários com menos de 1% nas respostas apuradas na pesquisa.
O curioso é que os outros três mencionados já se despediram da administração estadual: Luiz Antônio Pagot, que ocupa a direção-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), João Carlos Ferreira, que deixa a Secretaria de Cultura, e Waldir Teis, que migrou este mês da Secretaria de Fazenda para o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Questionados sobre quais os secretários que mais se destacam no governo estadual, as respostas dos entrevistados deixam novamente evidente a grande conclusão da pesquisa: a de que a figura dos membros do staff está “descolada” da população. Do total de ouvidos, 37,6% não souberam dizer ou simplesmente não quiseram responder à questão. Em contraste, apenas 6,6% deram sua opinião.
No geral, o secretário de Segurança Pública garante a ‘singela’ hegemonia entre os eleitores, com 2,2% das citações. Para os coordenadores da pesquisas, o fato pode ser explicado pela grande visibilidade da Pasta, atrelado à área de segurança. Outra explicação pode ser atribuída ao próprio histórico político de Brito, que já foi vereador e deputado, diferente do perfil de outros membros do staff, que ingressaram na vida pública já no governo Maggi, direto da iniciativa privada.
Se reportando ao mesmo universo de 44,2% que citam alguma secretaria de Estado, 20,9% do total de entrevistados julgam que os secretários não estão em contato permanente com a população contra 18,7% que afirmam que há essa interface. Ao menos em 2007, as visitas de membros do staff foram mais freqüentes ao interior do Estado. Capitaneados pelo governador, eles integraram comitivas para a inauguração de obras e o levantamento de demandas da população em viagens rotuladas de “mini-estradeiros”.
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