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Politica Brasil
Sábado - 29 de Dezembro de 2007 às 07:16
Por: Pollyana Araújo

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O governo Blairo Maggi (PR) terá R$ 400 milhões a mais para gastar no próximo ano, conforme define a Lei Orçamentária Anual. A receita prevista para 2008 é de R$ 6,1 bilhões. Desse montante, o Executivo ficará com R$ 5,3 bilhões. A Educação, detentora de maior estrutura da máquina estatal, continua em primeiro na fatia orçamentária. Vai movimentar no próximo ano nada menos que R$ 754 milhões, R$ 20 milhões a mais se comparado ao orçamento deste ano.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito (PR), terá R$ 672 milhões para execução, R$ 100 milhões a mais que em 2007. Trata-se da pasta que vai receber maior incremento de receitas - confira os dados no quadro abaixo. A Saúde que em 2007 contou com recursos na ordem de R$ 543 milhões, a exemplo da Educação, vai receber R$ 20 milhões a mais, perfazendo um orçamento de R$ 573 milhões.

A primeira-dama do Estado, Terezinha Maggi, secretária de Trabalho, Emprego e Cidadania e Assistência Social, vai receber R$ 10 milhões a mais em 2008, elevando o orçamento da pasta de R$ 22,6 milhões para R$ 32,9 milhões. Já a Fazenda teve o orçamento reduzido em R$ 23 milhões, de R$ 238 milhões para R$ 214 milhões.

A Comunicação, hoje sob José Carlos Dias, planeja suas ações com R$ 5 milhões a mais. Neste ano, seu orçamento foi de R$ 9,3 milhões e agora passa a contar com R$ 14,7 milhões. As demais secretarias continuarão com orçamentos com pequenos acréscimos. A pasta de Esporte e Lazer, por exemplo, contará com R$ 6,9 milhões, enquanto a pasta do Meio Ambiente terá R$ 5 milhões a mais. No exercício de 2007, a Sema executou um orçamento de R$ 47,6 milhões e, para o próximo exercício, serão R$ 53,4 milhões.

Poderes

Dos Poderes, o Judiciário ficará com a maior fatia do orçamento. Com um aumento de R$ 16 milhões em relação a este ano, o Tribunal de Justiça, sob o desembargador Paulo Lessa, receberá R$ 395,8 milhões, enquanto a Assembléia terá R$ 247 milhões para gastar no ano que vem. Desse montante, R$ 103,9 milhões vão para o Tribunal de Contas. O duodécimo da AL sobe R$ 9 milhões em relação a 2007. Com isso, a média mensal do duodécimo ficará em R$ 12 milhões para um legislativo que conta com 24 deputados.

Já o repasse para a Defensoria Pública, que passou a ganhar autonomia mesmo vinculada ao Poder Executivo, aumentou de R$ 26,1 milhões (2007) para R$ 27,1 milhões (2008). O Ministério Público registra também um novo incremento em seu orçamento. Sai de R$ 138 milhões para R$ 142 milhões.





Fonte: RD News

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