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Internacional
Quinta - 27 de Dezembro de 2007 às 21:05

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O assassinato da ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto em um atentado a bomba nesta quinta-feira (28) abalou uma aliança que estava sendo construída no país entre civis e militares.

A opinião é do professor de história contemporânea da Universidade Federal Fluminense (UFF) Bernardo Kosher. Em entrevista à Globo News, ele disse que acredita que uma nova junta militar assuma o controle do país por algum tempo até a tensão política diminuir.

Segundo ele, o pacto entre civis e militares ainda pode ocorrer, mas para isso há de se resgatar raízes populares fincadas primeiramente pelo pai de Benazir, que tinha uma tripla inserção pela democracia, pelo Islã e pelo socialismo. "O Partido do Povo do Paquistão (PPP) precisará encontrar um líder carismático que tenha uma base política como ela tinha", afirmou.

Kosher disse ainda que o que importa agora ao Paquistão, que ele classificou de Estado incompleto, que carece de instituições, é compor o poder civil com o poder militar, combatendo o inimigo que é o radicalismo islâmico. Ele afirmou que é pouco provável que as eleições marcadas para janeiro de 2008 aconteçam devido à falta de segurança.




Fonte: G1

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