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Politica Brasil
Quarta - 26 de Dezembro de 2007 às 14:11
Por: Cícero Henrique

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O conselheiro Antonio Joaquim nomeou sua esposa para trabalhar no gabinete. Alguns parentes de conselheiros ganham somente para ler cabeçalhos de cartas.

Os sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), órgão criado para fiscalizar os gastos do Executivo, empregam filhos, irmãos e noras em cargos de confiança. A maioria dos parentes, mesmo sem concurso público, recebe por mês altos salários.

Os conselheiros, que têm cargos vitalícios e ganham pelo menos R$ 21 mil líquidos por mês, entendem que a prática não é ilegal (leia texto abaixo).

Os conselheiros tem como regra nomear parentes ou até mesmo fazer o nepotismo cruzado, ou seja, um nomeia parente de outro e vice-versa.

Outra denúncia grave é que a maioria dos parentes de conselheirtos sequer aparece para trabalhar.

Funcionários do TCE que não quiseram se identificar afirmam desconhecer alguns parentes dos conselheiro, mas que estão na folha de pagamento da instituição.

Nepotismo

Todos conselheiros dizem ser contrários ao nepotismo, no sentido de favorecer ilegalmente um familiar. Para justificar a situação, dão respostas parecidas: suas nomeações são exceções e os beneficiados, trabalhadores e competentes.

Alguns conselheiros como Antonio Joaquim e José Carlos Novelli contrataram as respectivas esposas. "Elas são extremamente competentes e indispensáveis", afirmam os conselheiros.

O conselheiro é indicado para o cargo pelo governador em exercício ou pelos deputados da Assembléia Legislativa.





Fonte: Caldeirão Político

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