Secretário João Carlos recua da disputa a prefeito em Barão
De um lado, João Carlos não está disposto a enfrentar embates internos. Considera esse tipo de disputa um tanto traumático. De outro, se vê pressionado por um grupo que congrega ao menos três ex-prefeitos, todos dispostos a apoiá-lo. Ex-gestores como Ciro Gonçalves e Teocles Figueiredo e até mesmo o atual prefeito (DEM) Ibson da Silva Leite (DEM), que não pode mais concorrer ao terceiro mandato consecutivo, entendem que o nome de João Carlos conseguiria aglutinar.
Perguntado sobre sua eventual candidatura a prefeito, João Carlos argumenta que transferiu o título com um ano de antecedência, dentro do que estabelece a regra eleitoral, mas não tem ambição política. "Fui para Barão porque eu gosto da cidade. Agora só irei (disputar) se for o desejo de todos. Não quero brigas. Se o cavalo passar arreado, aí eu monto nele", enfatiza o secretário de Cultura. Para João Carlos, uma eventual candidatura sua precisa surgir naturalmente, sem divergências internas. "Não tenho ambição política, tanto que nem formei um grupo político", diz João Carlos, que até fevereiro deixa o primeiro escalão do governo Maggi.
Além do PR, que hoje conta com os "prefeituráveis", Dário Júnior e João Carlos, ainda estão no páreo o ex-vereador por Cuiabá, Marcelo Ribeiro (PP), marido da deputada estadual Chica Nunes (PSDB), o petista Nelsinho Antonio, e o empresário Antonio Ribeiro Torres, que residia em Rondonópolis e que entrou na disputa com aval do presidente nacional do PSB, deputado Valtenir Pereira. Na corrida sucessória em Barão estão ainda três nomes do DEM, entre eles da secretaria de Educação e Cultura, Neuzalina Pereira de Queiroz.
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