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Politica MT
Quinta - 23 de Maio de 2013 às 09:28
Por: Ronaldo Pacheco

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Secom-MT

“Eu coloquei o meu nome à disposição do partido para a discussão de um projeto majoritário. Jamais fiz imposição. Mas é lógico que, se for chamado [para a candidatura] majoritária pelo PMDB, sim, estarei pronto”. A declaração partiu do secretário de Articulação Institucional do Estado, Éder Moraes Dias, no início da noite desta quarta-feira (22/05), na escadaria do Palácio Paiaugás, após se reunir com o governador Silval Barbosa (PMDB) para confirmar para 15 de junho como data para o ato público de filiação.

Fora a festa política, Eder já se filiou formalmente ao PMDB, ontem à noite (21/05), com ficha abonada pelo vice-presidente da República Michel Temer, Silval Barbosa e senador Waldir Raupp (RO), presidente nacional da legenda.

“Eu coloquei a cara para levar porrada. E levei. Antes de me filiar, conversei com os peemedebistas históricos de Mato Grosso e com os ‘cardeais’ de Brasília. Com isso, demonstrei respeito à historia do partido. Chego como soldado”, disse ele, que foi presidente da MT Fomento e secretário de Fazenda do Governo Blairo Maggi, e secretário da Casa Civil e presidente da extinta Agência da Copa (Agecopa), atual Secopa, no governo Silval.

Eder Moraes reconhece que o ingresso na sigla vem acompanhado de um projeto ambicioso: disputar o pleito do Governo de Mato Grosso. E ele não aceita a idéia de que esta semeando candidatura a governador para colher um mandato de deputado estadual.

“Estou mais experiente. E, lógico, com ‘lombo’ bem mais grosso pelas pancadas recebidas”, justifica, ao citar sua saída agitada a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), por conta de uma mal explicada denúncia envolvendo uma vaga no Tribunal de Contas do Estado, hoje ocupada pelo conselheiro Sérgio Ricardo Almeida.


A intenção de Eder Moraes ser candidato, porém, esbarra ainda na provável candidatura de Silval Barbosa para o Senado. Dificilmente o PMDB teria dois nomes compondo a chapa majoritária, já que espera ter PT, PSD e PP como aliados, em 2014.
Além disso, existe a possibilidade do juiz federal Julier Sebastião da Silva se filiar ao PMDB, embora tenha convite do Partido dos trabalhadores. É que Julier teria o apoio integral do PT para as eleições.






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