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Politica Brasil
Sábado - 22 de Dezembro de 2007 às 12:29

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Sem alarde, tramita na Assembléia um projeto que acaba com a estrutura do Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Mato Grosso (Ceprotec). De autarquia, se transformaria numa superintendência, vinculada a secretaria de Ciência e Tecnologia. A idéia partiu do secretário Chico Daltro, um tanto incomodado pelo pouco poder de influência que tem hoje na autarquia, mesmo esta vinculada a sua pasta. A proposta de enterrar o Ceprotec a tem respaldo de Geraldo de Vitto, da Administração. Outra que está na lista do secretário de Administração é a Escola de Governo, que logo será reduzida à estrutura minima.

Daltro e Vitto bateram duro para convencer o governador Blairo Maggi de que a mudança trará economia aos cofres públicos. Na prática, porém, pode ocorrer o contrário, já que, ao deixar de ser uma autarquia, o Ceprotec perde autonomia para celebrar convênios com vistas a receber recursos, inclusive federais, além de vir a atuar com menos agilidade. A única economia seria do salário do cargo de presidente, hoje em R$ 7 mil. Hoje o presidente é Luiz Fernando Caldart.

Os servidores se mostram inconformados com a proposta e começaram a pressionar Caldart. Este, por sua vez, afirma não ter conhecimento da proposta. Alguns acham até que Maggi não teria concordado completamente com a idéia de acabar com o Ceprotec, que conta com 211 funcionários distribuídos em seis unidades de ensino (Barra do Garças, Rondonópolis, Sinop, Alta Floresta, Diamantino e Tangará da Serra), além da central de Cuiabá.

O projeto de transformar a autarquia numa superintendência da Ciência e Tecnologia, assim como ocorreu com a Imprensa Oficial do Estado (Iomat), ganhou celeridade durante os três dias da semana passada em que o presidente da Assembléia, deputado Sérgio Ricardo (PR), assumiu o governo do Estado. Estava previsto, inclusive, que seria votado a toque de caixa em uma das cinco sessões extraordinárias da Assembléia realizadas nesta sexta.

Missão

O Ceprotec é voltado à formação profissional e tecnológica, tanto dos servidores quanto de quem atua na iniciativa privada. Neste ano, realizou cerca de 7,9 mil atendimentos com cursos técnicos e de formação inicial e continuada de trabalhadores. Só com cursos técnicos foram 2.930 alunos. Em Cuiabá e Várzea Grande, apesar de não existir unidade de ensino, foram feitos 1.050 atendimentos por meio de parcerias, segundo dados da própria autarquia.

Uma das últimas parcerias e que teve bastante repercussão foi com a Sadia. Resultou na qualificação de 320 jovens no curso de dessossa. Este ano, 157 parcerias estão em vigências, entre elas com a ADM, Amaggi, Agroamazôni e New Holland.





Fonte: Diário de Cuiabá

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