Zé do Pátio mantém liderança com mais de 40% em Rondonópolis
Com percentuais entre 41% e 44%, o deputado estadual Zé Carlos do Pátio (PMDB) impõe uma vantagem "elástica" sobre os adversários na corrida à sucessão em Rondonópolis. É o que revela a pesquisa Mark feita nos últimos dias 16 e 17. O trabalho de campo abrangeu 42 bairros. Se as eleições fossem hoje, Pátio venceria com folga. Sobre Adilton Sachetti (PR), com quem deve polarizar a disputa, o peemedebista ganharia com 20 pontos percentuais de frente, mesmo o prefeito empurrado pelo governador Blairo Maggi. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.
Nas eleições de 2004, Pátio concorreu e perdeu para Sachetti por uma diferença inferior a 4 mil votos, apesar de ter ficado em terceiro lugar. A Mark já realizou quatro rodadas de pesquisas em Rondonópolis sobre as intenções de voto para 2008. Em relação à amostragem anterior, nota-se que o pré-candidato do PMDB perdeu quatro pontos percentuais. Em outubro, seu nome aparecia com 44,8% das intenções de voto e agora figura com 41,1%.
Restam nove meses para as eleições, o quadro está indefinido hoje, mas caminha para uma disputa acirrada entre Sachetti e o principal nome da oposição Zé do Pátio. Os pesquisadores fizeram, então, algumas simulações junto ao eleitorado rondonopolitano. Numa disputa envolvendo todos os possíveis candidatos a prefeito, como Pátio, Sachetti, o deputado estadual Percival Muniz (PPS) e o ex-prefeito e ex-governador Rogério Salles (PSDB), o peemedebista obteria hoje 41,1% das intenções de voto. Sachetti viria em segundo lugar com 26,7% (ver quadro estimulada A). Muniz ficaria com 12,1% e, Salles, 6%.
Já numa corrida sucessória sem Muniz, ou seja, apenas entre Pátio, Sachetti e Salles, o deputado sobe para 44,8%, enquanto Sachetti detém 27,8%. Em terceira colocação vem Salles, lembrado por 7,7% dos 431 eleitores entrevistados (estimulada B). Salles foi vice-prefeito na gestão Carlos Bezerra (PMDB) e em 1994 assumiu a prefeitura. Concluiu o mandato até 1996. Depois voltou à vida pública como vice-governador de Dante de Oliveira nas eleições de 99 e, de novo, concluiu o mandato no comando do Estado em 2002.
Se as eleições fossem hoje, num cenário sem o nome de Pátio (estimulada C), daria empate técnico entre Sachetti (30,4%) e Muniz (27,1%), que ainda não decidiu se entra na disputa ou apóia o colega peemedebista. Já Salles não sai da condição de laterna. Nesse cenário aparece com 12,3%.
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