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Politica Brasil
Quinta - 20 de Dezembro de 2007 às 07:49
Por: Sonia Fiori

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O governador Blairo Maggi deverá anunciar no início de janeiro o nome de seu substituto para a presidência do PR no Estado. Em princípio, a preferência do chefe do Executivo remete para o membro da executiva estadual Adjaime Ramos. Outro nome também cotado é o do prefeito de Rosário Oeste, Zeno Gonçalves.

De acordo com o secretário-geral do PR, deputado federal Wellington Fagundes, Maggi teria comunicado aos membros da executiva estadual a intenção de deixar o posto. Durante a reunião realizada no mês de novembro, ele sugeriu a transferência do cargo para Adjaime Ramos. No entanto, o chefe do Executivo também avalia o nome de Zeno Gonçalves.

A posição de Adjaime na AMM reforçaria, em tese, a influência de Ramos no âmbito municipal, principal foco do PR no momento. A proximidade das eleições de 2008 exige extrema organização da sigla, que almeja conseguir emplacar no mínimo 60 prefeituras no pleito de 2008. Durante as avaliações, o nome de Wellington também foi colocado em pauta. Porém, o parlamentar descartou a possibilidade ao lembrar que os trabalhos legislativos consomem tempo e que o partido necessita de um presidente “livre” para se dedicar à legenda.

Este também foi o principal argumento utilizado por Maggi para colocar sua posição a respeito de deixar a presidência do PR. Segundo Fagundes, o governador expôs preocupação devido à sua agenda como chefe da administração estadual repleta de compromissos. Blairo também ocupa o posto de presidente nacional de honra do PR. O nome do substituto deverá ser apresentado ao partido em janeiro de 2008, quando a executiva irá se reunir para deflagrar as ações para o ano eleitoral.

Adjaime e Zeno integram atualmente uma comissão no PR responsável pelo processo de organização e estruturação do partido. No Estado a sigla está representada em 140 municípios, com exceção de Feliz Natal. A legenda está representada através de 69 prefeitos, nos quais três refluíram da adesão com a possibilidade de ter os mandatos cassados pelas regras da fidelidade partidária. O PR também está representado por 20 vice-prefeitos e cerca de 230 vereadores.

O partido já trabalha com a possibilidade de alcançar 350 cadeiras nas Câmaras Municipais. Para isso, se prepara para aumentar o arco de alianças com partidos como o PT – que hoje constituem o quadro das siglas simpáticas à administração de Mato Grosso. O PR também tentará ampliar o leque de possibilidades com partidos como o próprio PSDB – um dos maiores opositores do governo.





Fonte: Diário de Cuiabá

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