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Lula sugere paciência a Evo Morales para encarar crise
LA PAZ - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu a seu colega boliviano Evo Morales que tenha paciência para enfrentar a crise política que divide o país. Em seu discurso, Lula lembrou que viveu também graves problemas durante seus cinco anos de mandato. "Se pudesse te dar um conselho, sem me intrometer na política boliviana, te diria: paciência, paciência, paciência. Certamente o povo boliviano, em sua sabedoria, saberá acertar as coisas", disse o presidente brasileiro, dirigindo-se a Morales.
A Bolívia está hoje dividia entre os departamentos (Estados) do Oriente, que querem maior autonomia com relação ao governo central, e o altiplano, que apóia Morales. Neste fim de semana, departamentos controlados pela oposição, como Santa Cruz e Tarija, decretaram estatutos autônomos em resposta à entrega do texto da nova Assembléia Constituinte, que não tem apoio dos opositores, para avaliação do Congresso.
Morales afirmou ser um privilégio ouvir conselhos de Lula, a quem considera um "irmão mais velho". Como retribuição, fez um apelo para organizações ambientais bolivianas para que não prejudiquem o projeto de construções de usinas hidrelétricas no Rio Madeira. "É importante pensar no meio ambiente, mas também é importante pensar nas demandas dos nossos irmãos", disse. "Sem energia, não há desenvolvimento."
Ontem, a polícia boliviana reprimiu um grupo de ativistas que se manifestava contra as usinas do Madeira em frente ao Palácio Quemado, sede do governo boliviano, pouco antes da chegada de Lula. De acordo com a imprensa local, cinco pessoas foram presas.
A Bolívia está hoje dividia entre os departamentos (Estados) do Oriente, que querem maior autonomia com relação ao governo central, e o altiplano, que apóia Morales. Neste fim de semana, departamentos controlados pela oposição, como Santa Cruz e Tarija, decretaram estatutos autônomos em resposta à entrega do texto da nova Assembléia Constituinte, que não tem apoio dos opositores, para avaliação do Congresso.
Morales afirmou ser um privilégio ouvir conselhos de Lula, a quem considera um "irmão mais velho". Como retribuição, fez um apelo para organizações ambientais bolivianas para que não prejudiquem o projeto de construções de usinas hidrelétricas no Rio Madeira. "É importante pensar no meio ambiente, mas também é importante pensar nas demandas dos nossos irmãos", disse. "Sem energia, não há desenvolvimento."
Ontem, a polícia boliviana reprimiu um grupo de ativistas que se manifestava contra as usinas do Madeira em frente ao Palácio Quemado, sede do governo boliviano, pouco antes da chegada de Lula. De acordo com a imprensa local, cinco pessoas foram presas.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/193889/visualizar/
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