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Feliz ano novo. Feliz homem novo
Mais um ano chega ao fim em meio à excitação das grandes festas de Réveillon. Pessoas de todo o mundo, com as dificuldades vividas durante o ano ainda em mente, se enchem de esperanças para enfrentar um novo exército com 365 bravos guerreiros que não hesitarão em nos levar à exaustão cada dia do ano novo.
Celebramos o primeiro dia do novo calendário na expectativa de um ano de paz e confraternização mundial. Queremos que os próximos dias sigam pelas veredas da paz e harmonia. Muitas pessoas, presas a velhas crenças, não se importam em pular sete ondas, comer sementes de romã ou se vestir de branco, acreditando que essas e muitas outras práticas populares podem garantir boa sorte, afastar o mau olhado ou trazer a felicidade, acompanhada de muito dinheiro e saúde.
Seria tão bom se, ao puxarmos a última folha do velho calendário, fossem para o cesto de lixo todas as nossas maldades, problemas e tristezas vividas no ano anterior. Como seria prazeroso se ao pular as ondas do mar, além de relembrarmos nossa infância e a alegria do nosso primeiro passeio na praia, tivéssemos a certeza de estar saltando também todos os nossos problemas e tristezas. Ou se, ao nos vestirmos de branco, todas as nossas forças fossem revitalizadas.
Contudo, nada disso acontecerá se ao iniciar o Novo Ano não nascer também em nosso coração o desejo de traçar novas metas ou corrigir outras nas quais não obtivemos bons resultados. “Mentalizar” as mudanças que desejamos – sem agir para que aconteçam – significa nos preparar para viver o Novo Ano acompanhado dos mesmos velhos projetos e vícios. Não será possível viver um Novo Ano sem dívidas se não houver, de nossa parte, a disposição para reprimir os impulsos do consumismo excessivo.
Da mesma forma, não poderemos viver novas experiências em nossos relacionamentos afetivos se nos contentarmos com as migalhas de carinho daquela pessoa que não manifesta grande interesse pelo compromisso assumido. Talvez, deixar as coisas como estão poderia ser aparentemente a atitude mais fácil e cômoda. No entanto, estabelecer vínculos de intimidade com os velhos hábitos – que nos aprisionam e nos fazem infelizes – não será uma atitude muito inteligente. Muitos de nós arrastamos situações que não prometem crescimento. Agindo dessa maneira, vamos colocar nossa vida na direção de mais um ano de frustrações, se não rompermos com o medo que nos paralisa no comodismo.
Como poderemos sustentar novos projetos? Viver mudanças, certamente, irá exigir de cada um de nós esforço e dedicação. Conhecemos nossas fraquezas, medos, inseguranças e incapacidades, e sabemos que, por nós mesmos, nada conseguiremos realizar. A força de que precisamos para assumir nossas mudanças vem de Deus. Somente em Deus é que todas as coisas adquirem consistência. Muitas vezes, essa força de que necessitamos se manifesta por meio de conselhos de pessoas que, verdadeiramente, se comprometem conosco em nossos projetos, porque nos amam.
Como Deus fala conosco por meio dos acontecimentos, precisamos convidá-Lo para fazer parte de nossa vida. Assim, o “meu” trabalho agora é o “nosso” trabalho. O “meu” relacionamento, que eu pensava ser entre duas pessoas, agora passa a ser vivido entre três pessoas. Se quisermos que os nossos planos tenham consistência, que venham a perdurar por muitos anos e nos sintamos realizados neles, convidemos ao Senhor para nos orientar a executá-los e mantê-los.
Que a contagem regressiva dos 10 segundos finais do último dia do ano marque o início de um novo período de verdadeiras mudanças e de entrega nos braços dAquele que nos ama desde o princípio. Que Deus abençoe a nós todos. Feliz homem novo!
*José Eduardo de Moura é Missionário da Comunidade Canção Nova e trabalha na Fundação João Paulo II (www.cancaonova.com)
Celebramos o primeiro dia do novo calendário na expectativa de um ano de paz e confraternização mundial. Queremos que os próximos dias sigam pelas veredas da paz e harmonia. Muitas pessoas, presas a velhas crenças, não se importam em pular sete ondas, comer sementes de romã ou se vestir de branco, acreditando que essas e muitas outras práticas populares podem garantir boa sorte, afastar o mau olhado ou trazer a felicidade, acompanhada de muito dinheiro e saúde.
Seria tão bom se, ao puxarmos a última folha do velho calendário, fossem para o cesto de lixo todas as nossas maldades, problemas e tristezas vividas no ano anterior. Como seria prazeroso se ao pular as ondas do mar, além de relembrarmos nossa infância e a alegria do nosso primeiro passeio na praia, tivéssemos a certeza de estar saltando também todos os nossos problemas e tristezas. Ou se, ao nos vestirmos de branco, todas as nossas forças fossem revitalizadas.
Contudo, nada disso acontecerá se ao iniciar o Novo Ano não nascer também em nosso coração o desejo de traçar novas metas ou corrigir outras nas quais não obtivemos bons resultados. “Mentalizar” as mudanças que desejamos – sem agir para que aconteçam – significa nos preparar para viver o Novo Ano acompanhado dos mesmos velhos projetos e vícios. Não será possível viver um Novo Ano sem dívidas se não houver, de nossa parte, a disposição para reprimir os impulsos do consumismo excessivo.
Da mesma forma, não poderemos viver novas experiências em nossos relacionamentos afetivos se nos contentarmos com as migalhas de carinho daquela pessoa que não manifesta grande interesse pelo compromisso assumido. Talvez, deixar as coisas como estão poderia ser aparentemente a atitude mais fácil e cômoda. No entanto, estabelecer vínculos de intimidade com os velhos hábitos – que nos aprisionam e nos fazem infelizes – não será uma atitude muito inteligente. Muitos de nós arrastamos situações que não prometem crescimento. Agindo dessa maneira, vamos colocar nossa vida na direção de mais um ano de frustrações, se não rompermos com o medo que nos paralisa no comodismo.
Como poderemos sustentar novos projetos? Viver mudanças, certamente, irá exigir de cada um de nós esforço e dedicação. Conhecemos nossas fraquezas, medos, inseguranças e incapacidades, e sabemos que, por nós mesmos, nada conseguiremos realizar. A força de que precisamos para assumir nossas mudanças vem de Deus. Somente em Deus é que todas as coisas adquirem consistência. Muitas vezes, essa força de que necessitamos se manifesta por meio de conselhos de pessoas que, verdadeiramente, se comprometem conosco em nossos projetos, porque nos amam.
Como Deus fala conosco por meio dos acontecimentos, precisamos convidá-Lo para fazer parte de nossa vida. Assim, o “meu” trabalho agora é o “nosso” trabalho. O “meu” relacionamento, que eu pensava ser entre duas pessoas, agora passa a ser vivido entre três pessoas. Se quisermos que os nossos planos tenham consistência, que venham a perdurar por muitos anos e nos sintamos realizados neles, convidemos ao Senhor para nos orientar a executá-los e mantê-los.
Que a contagem regressiva dos 10 segundos finais do último dia do ano marque o início de um novo período de verdadeiras mudanças e de entrega nos braços dAquele que nos ama desde o princípio. Que Deus abençoe a nós todos. Feliz homem novo!
*José Eduardo de Moura é Missionário da Comunidade Canção Nova e trabalha na Fundação João Paulo II (www.cancaonova.com)
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/193911/visualizar/
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