Maggi avalia Éder, Moro e Figueiredo para Sefaz
Maggi sabe que precisa ter na condução da Fazenda um técnico de extrema confiança. Entre as atribuições do secretário está, por exemplo, a de manter a política econômica e fiscal, com controle de um orçamento de R$ 6,8 bilhões previstos para o próximo ano. Presidente da MT Fomento, Éder seria escolhido hoje. Trata-se de um dos poucos executivos que compõem a administração Maggi e que agem com audácia. Ganhou pontos no conceito do governador pelo êxito alcançado até agora no processo de renegociação das dívidas com a União de quase R$ 5 bilhões do Estado com instituições financeiras. Éder é quem vem conduzindo as negociações, que ja receberam sinalização positiva do governo federal.
Augustinho Moro também tem perfil técnico. Maggi não o descartou como alternativa à Sefaz, apesar de considerar um tanto traumático tirá-lo de uma secretaria onde tem conseguido, do ponto de vista do governador, fazer um bom trabalho. Há, porém, um motivador pró-Augustinho. Ele já foi adjunto da Sefaz e integra a turma da botina, grupo mais ligado a Maggi.
Uma outra opção e que começa a ganhar força é do nome do mato-grossense de Cuiabá, Milton Figueiredo, que desde o início do governo Lula atua como secretário-executivo do Ministério das Cidades. Bem articulado em Brasília, ele é hoje um dos braços do ministro Márcio Fortes e chegou a conduz a pasta por alguns dias. Rodrigo é filho de Milton Figueiredo (já falecido), que foi deputado estadual por três mandatos (66/74) e federal por duas vezes (79/87). Em Mato Grosso ele tem forte ligação com o ex-deputado Rodrigues Palma (PR), atual adjunto da secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia.
Além da Sefaz, o governador fará mudanças também dentro dos próximos dois meses nas pastas de Indústria, Comércio, Minas e Energia, na Cultura, do Esportes e Lazer e na Ciência e Tecnologia.
Comentários