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Filme mexicano "Luz Silenciosa" arrasa no festival de Havana
Havana, 14 dez (EFE).- O filme "Luz Silenciosa", do cineasta mexicano Carlos Reygadas, ganhou vários prêmios da 29ª edição do Festival do Novo Cinema Latino-americano de Havana, entre eles, o primeiro prêmio "Coral" de longa-metragem de ficção.
Pré-indicado ao Óscar de melhor filme estrangeiro e vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes deste ano, o longa de Reygadas foi coroado desde sua estréia no certame de Havana com o aplauso da crítica e do público, que o qualificaram de uma história em imagens "perfeitas" e "enfeitadas".
"Luz silenciosa" ganhou, além disso, os prêmios de melhor diretor, fotografia e som entre 20 longas que concorriam na categoria ficção.
O filme é baseado na história de Johan, esposo e pai de uma família menonita assentada no norte do México, que contra a lei de Deus e dos homens se apaixona por outra mulher.
Reygadas incluiu no elenco de "Luz silenciosa" atores não profissionais com os quais construiu uma fita cuja motivação, disse, não foi buscar o incomum.
No entanto, o cineasta reconheceu que o que interessa para ele é "ver o que não vemos todos os dias, ou o que parece não existir, mas na realidade, dá muitas chaves para tudo o que é visível".
O segundo prêmio foi para o filme brasileiro "O ano que meus pais saíram de férias", de Cao Hamburguer, e o terceiro para o argentino "El otro", de Ariel Rotter.
O filme cubano "Madrigal", de Fernando Pérez, recebeu o Prêmio Especial de longa-metragem de ficção.
Na categoria estréia, o júri elegeu "A casa de Alice", do brasileiro Chico Teixeira, e na documentários, o primeiro prêmio foi para as mãos da chilena Camila Guzmán, por "El telón de azúcar".
Os prêmios do Festival de Novo Cinema Latino-americano de Havana serão entregues esta noite em cerimônia no teatro "Karl Marx", na qual está prevista a apresentação do documentário britânico "Love earth", uma proposta dos produtores Alastair Fothergill e Mark Linfield, para salvar o planeta Terra das agressões da poluição ambiental.
Esta edição do festival também contou com a presença de figuras do cinema de primeira linha, como o ator espanhol Javier Bardem, seus colegas mexicanos Gael García Bernal e Diego Luna, e a alemã Hanna Schygulla.
Durante o evento, aberto no dia 4 de dezembro com a projeção do filme "Redacted", do americano Brian de Palma, e um show do músico argentino Fito Páez, foram projetados 500 filmes de Argentina, Bolívia, Brasil, Cuba, Chile, México, Porto Rico, Uruguai, Venezuela, EUA, Espanha, França, Alemanha, Noruega e Grã-Bretanha, entre outros.
As homenagens foram dedicados este ano ao 40º aniversário do Festival de Viña del Mar (Chile), um dos mais antigos do continente e com tradição de reunir a vanguarda do cinema continental, ao diretor espanhol José Luis Borau, de quem foi projetado "Furtivos" e "Río Abajo" (1984), ao francês Eric Rohmer e o brasileiro Joaquim Pedro de Andrade. Mais de 300.000 pessoas visitaram as salas de projeções, 215.000 deles em Havana, de acordo com dados do comitê organizador do evento.
Pré-indicado ao Óscar de melhor filme estrangeiro e vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes deste ano, o longa de Reygadas foi coroado desde sua estréia no certame de Havana com o aplauso da crítica e do público, que o qualificaram de uma história em imagens "perfeitas" e "enfeitadas".
"Luz silenciosa" ganhou, além disso, os prêmios de melhor diretor, fotografia e som entre 20 longas que concorriam na categoria ficção.
O filme é baseado na história de Johan, esposo e pai de uma família menonita assentada no norte do México, que contra a lei de Deus e dos homens se apaixona por outra mulher.
Reygadas incluiu no elenco de "Luz silenciosa" atores não profissionais com os quais construiu uma fita cuja motivação, disse, não foi buscar o incomum.
No entanto, o cineasta reconheceu que o que interessa para ele é "ver o que não vemos todos os dias, ou o que parece não existir, mas na realidade, dá muitas chaves para tudo o que é visível".
O segundo prêmio foi para o filme brasileiro "O ano que meus pais saíram de férias", de Cao Hamburguer, e o terceiro para o argentino "El otro", de Ariel Rotter.
O filme cubano "Madrigal", de Fernando Pérez, recebeu o Prêmio Especial de longa-metragem de ficção.
Na categoria estréia, o júri elegeu "A casa de Alice", do brasileiro Chico Teixeira, e na documentários, o primeiro prêmio foi para as mãos da chilena Camila Guzmán, por "El telón de azúcar".
Os prêmios do Festival de Novo Cinema Latino-americano de Havana serão entregues esta noite em cerimônia no teatro "Karl Marx", na qual está prevista a apresentação do documentário britânico "Love earth", uma proposta dos produtores Alastair Fothergill e Mark Linfield, para salvar o planeta Terra das agressões da poluição ambiental.
Esta edição do festival também contou com a presença de figuras do cinema de primeira linha, como o ator espanhol Javier Bardem, seus colegas mexicanos Gael García Bernal e Diego Luna, e a alemã Hanna Schygulla.
Durante o evento, aberto no dia 4 de dezembro com a projeção do filme "Redacted", do americano Brian de Palma, e um show do músico argentino Fito Páez, foram projetados 500 filmes de Argentina, Bolívia, Brasil, Cuba, Chile, México, Porto Rico, Uruguai, Venezuela, EUA, Espanha, França, Alemanha, Noruega e Grã-Bretanha, entre outros.
As homenagens foram dedicados este ano ao 40º aniversário do Festival de Viña del Mar (Chile), um dos mais antigos do continente e com tradição de reunir a vanguarda do cinema continental, ao diretor espanhol José Luis Borau, de quem foi projetado "Furtivos" e "Río Abajo" (1984), ao francês Eric Rohmer e o brasileiro Joaquim Pedro de Andrade. Mais de 300.000 pessoas visitaram as salas de projeções, 215.000 deles em Havana, de acordo com dados do comitê organizador do evento.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/194190/visualizar/
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