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Após cassar 3, TRE avalia agora "degola" de 147
Depois de cassar três parlamentares (Gilmar Fabris, Chica Nunes e Pedro Henry) por compra de votos e propaganda eleitoral irregular, o Tribunal Regional Eleitoral fecha as portas para balanço por 16 dias por causa do recesso forense. Retorna em 7 de janeiro para uma verdadeira temporada de cassação aos infiéis - aqueles deputados e vereadores que trocaram de partido a partir de 27 de março deste ano e correm risco cassação, conforme estabelece a Resolução 22.610. Já são 147 na lista da "degola política" por infidelidade partidária, entre eles os deputados estaduais João Malheiros e Mauro Savi e o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Lutero Ponce, que saiu do PP e pulou para o PMDB. O fantasma da infidelidade assusta dezenas de vereadores. Uns já apresentaram defesa, como o cuiabano Deucimar Silva, que resolveu fugir do DEM e está oficialmente no PP.
Há casos curiosos até de quinto e nono suplentes que, em nome de seus partidos, ingressaram com pedido de cassação de titulares, na expectativa de serem contemplados com a vaga. Até o último dia 29, data-limite para os partidos requererem as vagas de volta daqueles infiéis, quase 150 processos já tinha sido protocolados. Devido ao recesso forense, o vencimento do prazo para tanto o suplente quanto o Ministério Público protocolar requerimentos para "derrubar" os infiéis foi adiado de 29 de dezembro para 15 de janeiro.
O líder do governo na Assembléia, Mauro Savi, e o deputado licenciado João Malheiros, secretário-chefe da Casa Civil, vão ter de explicar a infidelidade partidária. Ambos deixaram o PPS, pelo qual foram reeleitos, e pularam o PR, a pedido do governador Blairo Maggi, outro infiel. Lutero Ponce prepara sua defesa, enquanto alguns de seus colegas vereadores já discutem para saber quem vencerá a eleição para presidir a Câmara de Cuiabá.
Com 89 processos, sendo dois referentes a pedidos de declaração de existência de justa causa ingressados pelos vereadores por Sinop Mauro Sérgio Garcia e Valdemar Slobodzian, o PPS é a sigla campeã em pedidos de cassação. A orientação partiu do diretório nacional: "Todos os diretórios devem brigar pelas vagas para beneficiar os suplentes fiéis”, diz resolução assinada pelo presidente Roberto Freire.
Em segundo lugar está o DEM com 27 pedidos. O PMDB pediu cassação de 4 e, o PP, 7. Já o PSB formulou 5, enquanto o PSDB pede de volta 7 cadeiras de vereador. O PDT ingressou com 2 processos, assim como o PT. O PSDC, PTB, PMN e PV possuem um processo cada. A lista deve aumentar.
Há casos curiosos até de quinto e nono suplentes que, em nome de seus partidos, ingressaram com pedido de cassação de titulares, na expectativa de serem contemplados com a vaga. Até o último dia 29, data-limite para os partidos requererem as vagas de volta daqueles infiéis, quase 150 processos já tinha sido protocolados. Devido ao recesso forense, o vencimento do prazo para tanto o suplente quanto o Ministério Público protocolar requerimentos para "derrubar" os infiéis foi adiado de 29 de dezembro para 15 de janeiro.
O líder do governo na Assembléia, Mauro Savi, e o deputado licenciado João Malheiros, secretário-chefe da Casa Civil, vão ter de explicar a infidelidade partidária. Ambos deixaram o PPS, pelo qual foram reeleitos, e pularam o PR, a pedido do governador Blairo Maggi, outro infiel. Lutero Ponce prepara sua defesa, enquanto alguns de seus colegas vereadores já discutem para saber quem vencerá a eleição para presidir a Câmara de Cuiabá.
Com 89 processos, sendo dois referentes a pedidos de declaração de existência de justa causa ingressados pelos vereadores por Sinop Mauro Sérgio Garcia e Valdemar Slobodzian, o PPS é a sigla campeã em pedidos de cassação. A orientação partiu do diretório nacional: "Todos os diretórios devem brigar pelas vagas para beneficiar os suplentes fiéis”, diz resolução assinada pelo presidente Roberto Freire.
Em segundo lugar está o DEM com 27 pedidos. O PMDB pediu cassação de 4 e, o PP, 7. Já o PSB formulou 5, enquanto o PSDB pede de volta 7 cadeiras de vereador. O PDT ingressou com 2 processos, assim como o PT. O PSDC, PTB, PMN e PV possuem um processo cada. A lista deve aumentar.
Fonte:
RD News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/194386/visualizar/
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