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Jonas e Jaime rejeitam CPMF; Serys vota sim
O senador Jonas Pinheiro não arriscou correr o risco de ser expulso do DEM e foi um dos 34 parlamentares que ajudaram a rejeitar a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011. Foi a pior derrota do governo Lula no Senado. O outro mato-grossense Jaime Campos, também do DEM, votou com a bancada, ou seja, contra a PEC. Dos três senadores de MT, apenas a petista Serys Marly Slhessarenko apoiou a idéia de prorrogar a CPMF.
Jonas havia sinalizado que votaria pela permanência do imposto, sob alegação de que isso beneficiaria Mato Grosso no processo de renegociação da dívida pública do Estado junto a instituições financeiras com aval do governo federal. A cúpula do DEM bateu duro. Ameaçou expulsá-lo se contrariasse a orientação da bancada. Sob pressão, Jonas optou, então, por recuar.
Com o placar no plenário de 45 votos a 34, e nenhuma abstenção, o imposto do cheque acaba no próximo dia 31. O governo não conseguiu mesmo convencer os senadores da oposição a votarem a favor da proposta de emenda constitucional da CPMF. Para passar, a proposta precisaria ser aprovada, em dois turnos, com ao menos 49 votos favoráveis em cada um. A vigência da CPMF termina no dia 31.
O governo calculava arrecadar cerca de R$ 40 bilhões em 2008 com o chamado imposto do cheque. O governo tentou até o último minuto convencer os senadores de oposição a votar a favor da proposta. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) e Guido Mantega (Fazenda) entraram pessoalmente na negociação e enviaram ao plenário do Senado uma carta-compromisso do Planalto.
Eles se comprometeram a repassar 100% dos recursos arrecadados com a CPMF para a saúde. Hoje, só uma parcela de 0,20 da alíquota de 0,38% é destinada ao setor. Foi a última cartada do governo para garantir a manutenção do imposto, mas acabou fracassada.
Para amenizar a derrota da CPMF, o Senado aprovou, por 60 votos a 18, a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), medida que permite ao governo federal a livre transferência de 20% das receitas da União. Atrelada à prorrogação da CPMF, a medida só foi aprovada porque foi desmembrada da Emenda Constitucional que tratava do tributo. Com vigência estendida até 2011, a DRU permite a livre destinação de verbas oriundas de impostos, contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico.
Veja como foi a votação sobre a CPMF:
PT
Aloizio Mercadante (SP) - SIM
Augusto Botelho (RR) - SIM
Delcídio Amaral (MS) - SIM
Serys Slhessarenko (MT) - SIM
Eduardo Suplicy (SP) - SIM
Fátima Cleide (RO) - SIM
Flávio Arns (PR) - SIM
Ideli Salvatti (SC) - SIM
João Pedro (AM) - SIM
Paulo Paim (RS) - SIM
Sibá Machado (AC) - SIM
Tião Viana (AC) - SIM
PMDB
Almeida Lima (SE) - SIM
Edison Lobão (MA) - SIM
Garibaldi Alves Filho (RN) - como presidente do Senado, não votou
Geraldo Mesquita Júnior (AC) - NÃO
Gerson Camata (ES) - SIM
Gilvam Borges (AP) - SIM
Jarbas Vasconcelos (PE) - NÃO
José Maranhão (PB) - SIM
José Sarney (AP) - SIM
Leomar Quintanilha (TO) - SIM
Mão Santa (PI) - NÃO
Neuto De Conto (SC) - SIM
Paulo Duque (RJ) - SIM
Pedro Simon (RS) - SIM
Romero Jucá (RR) - SIM
Renan Calheiros (AL) - SIM
Roseana Sarney (MA) - SIM
Valdir Raupp (RO) - SIM
Valter Pereira (MS) - SIM
Wellington Salgado de Oliveira (MG) - SIM
DEM
Adelmir Santana (DF) - NÃO
Antonio Carlos Júnior (BA) - NÃO
Jayme Campos (MT) - NÃO
Jonas Pinheiro (MT) - NÃO
Demóstenes Torres (GO) - NÃO
Efraim Morais (PB) - NÃO
Eliseu Resende (MG) - NÃO
Heráclito Fortes (PI) - NÃO
José Agripino (RN) - NÃO
Kátia Abreu (TO) - NÃO
Marco Maciel (PE) - NÃO
Maria do Carmo Alves (SE) - NÃO
Raimundo Colombo (SC) - NÃO
Rosalba Ciarlini (RN) - NÃO
PC do B
Inácio Arruda (CE) - SIM
PDT
Cristovam Buarque (DF) - SIM
Jefferson Peres (AM) - SIM
João Durval (BA) - SIM
Osmar Dias (PR) - SIM
Patrícia Saboya (CE) - SIM
PP
Francisco Dornelles (RJ) - SIM
PR
César Borges (BA) - NÃO
Expedito Júnior (RO) - NÃO
João Ribeiro (TO) - SIM
Magno Malta (ES) - SIM
PRB
Euclydes Mello (AL) - SIM
Marcelo Crivella (RJ) - SIM
PSB
Antônio Carlos Valadares (SE) - SIM
Renato Casagrande (ES) - SIM
PSDB
Alvaro Dias (PR) - NÃO
Arthur Virgílio (AM) - NÃO
Cícero Lucena (PB) - NÃO
Eduardo Azeredo (MG) - NÃO
Flexa Ribeiro (PA) - NÃO
João Tenório (AL) - NÃO
Lúcia Vânia (GO) - NÃO
Marconi Perillo (GO) - NÃO
Mário Couto (PA) - NÃO
Marisa Serrano (MS) - NÃO
Papaléo Paes (AP) - NÃO
Sérgio Guerra (PE) - NÃO
Tasso Jereissati (CE) - NÃO
PSOL
José Nery (PA) - NÃO
PTB
Eptácio Cafeteira (MA) - SIM
Gim Argello (DF) - SIM
João Vicente Claudino (PI) - SIM
Mozarildo Cavalcanti (RR) - não estava presente à sessão
Romeu Tuma (SP) - NÃO
Sérgio Zambiasi (RS) - SIM
Jonas havia sinalizado que votaria pela permanência do imposto, sob alegação de que isso beneficiaria Mato Grosso no processo de renegociação da dívida pública do Estado junto a instituições financeiras com aval do governo federal. A cúpula do DEM bateu duro. Ameaçou expulsá-lo se contrariasse a orientação da bancada. Sob pressão, Jonas optou, então, por recuar.
Com o placar no plenário de 45 votos a 34, e nenhuma abstenção, o imposto do cheque acaba no próximo dia 31. O governo não conseguiu mesmo convencer os senadores da oposição a votarem a favor da proposta de emenda constitucional da CPMF. Para passar, a proposta precisaria ser aprovada, em dois turnos, com ao menos 49 votos favoráveis em cada um. A vigência da CPMF termina no dia 31.
O governo calculava arrecadar cerca de R$ 40 bilhões em 2008 com o chamado imposto do cheque. O governo tentou até o último minuto convencer os senadores de oposição a votar a favor da proposta. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) e Guido Mantega (Fazenda) entraram pessoalmente na negociação e enviaram ao plenário do Senado uma carta-compromisso do Planalto.
Eles se comprometeram a repassar 100% dos recursos arrecadados com a CPMF para a saúde. Hoje, só uma parcela de 0,20 da alíquota de 0,38% é destinada ao setor. Foi a última cartada do governo para garantir a manutenção do imposto, mas acabou fracassada.
Para amenizar a derrota da CPMF, o Senado aprovou, por 60 votos a 18, a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), medida que permite ao governo federal a livre transferência de 20% das receitas da União. Atrelada à prorrogação da CPMF, a medida só foi aprovada porque foi desmembrada da Emenda Constitucional que tratava do tributo. Com vigência estendida até 2011, a DRU permite a livre destinação de verbas oriundas de impostos, contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico.
Veja como foi a votação sobre a CPMF:
PT
Aloizio Mercadante (SP) - SIM
Augusto Botelho (RR) - SIM
Delcídio Amaral (MS) - SIM
Serys Slhessarenko (MT) - SIM
Eduardo Suplicy (SP) - SIM
Fátima Cleide (RO) - SIM
Flávio Arns (PR) - SIM
Ideli Salvatti (SC) - SIM
João Pedro (AM) - SIM
Paulo Paim (RS) - SIM
Sibá Machado (AC) - SIM
Tião Viana (AC) - SIM
PMDB
Almeida Lima (SE) - SIM
Edison Lobão (MA) - SIM
Garibaldi Alves Filho (RN) - como presidente do Senado, não votou
Geraldo Mesquita Júnior (AC) - NÃO
Gerson Camata (ES) - SIM
Gilvam Borges (AP) - SIM
Jarbas Vasconcelos (PE) - NÃO
José Maranhão (PB) - SIM
José Sarney (AP) - SIM
Leomar Quintanilha (TO) - SIM
Mão Santa (PI) - NÃO
Neuto De Conto (SC) - SIM
Paulo Duque (RJ) - SIM
Pedro Simon (RS) - SIM
Romero Jucá (RR) - SIM
Renan Calheiros (AL) - SIM
Roseana Sarney (MA) - SIM
Valdir Raupp (RO) - SIM
Valter Pereira (MS) - SIM
Wellington Salgado de Oliveira (MG) - SIM
DEM
Adelmir Santana (DF) - NÃO
Antonio Carlos Júnior (BA) - NÃO
Jayme Campos (MT) - NÃO
Jonas Pinheiro (MT) - NÃO
Demóstenes Torres (GO) - NÃO
Efraim Morais (PB) - NÃO
Eliseu Resende (MG) - NÃO
Heráclito Fortes (PI) - NÃO
José Agripino (RN) - NÃO
Kátia Abreu (TO) - NÃO
Marco Maciel (PE) - NÃO
Maria do Carmo Alves (SE) - NÃO
Raimundo Colombo (SC) - NÃO
Rosalba Ciarlini (RN) - NÃO
PC do B
Inácio Arruda (CE) - SIM
PDT
Cristovam Buarque (DF) - SIM
Jefferson Peres (AM) - SIM
João Durval (BA) - SIM
Osmar Dias (PR) - SIM
Patrícia Saboya (CE) - SIM
PP
Francisco Dornelles (RJ) - SIM
PR
César Borges (BA) - NÃO
Expedito Júnior (RO) - NÃO
João Ribeiro (TO) - SIM
Magno Malta (ES) - SIM
PRB
Euclydes Mello (AL) - SIM
Marcelo Crivella (RJ) - SIM
PSB
Antônio Carlos Valadares (SE) - SIM
Renato Casagrande (ES) - SIM
PSDB
Alvaro Dias (PR) - NÃO
Arthur Virgílio (AM) - NÃO
Cícero Lucena (PB) - NÃO
Eduardo Azeredo (MG) - NÃO
Flexa Ribeiro (PA) - NÃO
João Tenório (AL) - NÃO
Lúcia Vânia (GO) - NÃO
Marconi Perillo (GO) - NÃO
Mário Couto (PA) - NÃO
Marisa Serrano (MS) - NÃO
Papaléo Paes (AP) - NÃO
Sérgio Guerra (PE) - NÃO
Tasso Jereissati (CE) - NÃO
PSOL
José Nery (PA) - NÃO
PTB
Eptácio Cafeteira (MA) - SIM
Gim Argello (DF) - SIM
João Vicente Claudino (PI) - SIM
Mozarildo Cavalcanti (RR) - não estava presente à sessão
Romeu Tuma (SP) - NÃO
Sérgio Zambiasi (RS) - SIM
Fonte:
RD News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/194424/visualizar/
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