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Politica Brasil
Terça - 11 de Dezembro de 2007 às 10:21
Por: Luiz Acosta

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Projeto de lei do deputado José Riva, que torna obrigatório nos hospitais que atendem a rede pública de saúde do Estado a instalação de pontos com solução anti-séptica e placas de orientação para prevenir a infecção hospitalar, já está tramitando na Assembléia Legislativa e deve ser aprovado em função do alcance da proposta que tem por objetivo eliminar o risco das pessoas contraírem outros tipos de doenças decorrentes da infecção hospitalar.

O parlamentar progressista lembra que a infecção hospitalar tem nenhuma relação com a causa básica da internação do paciente e constitui uma patologia desenvolvida dentro da unidade de saúde. Ou seja, qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta, quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, é uma infecção hospitalar.

Qualquer pessoa que é obrigada a permanecer internada em ambiente hospitalar para tratamento médico está sujeita a contrair uma infecção hospitalar, que está diretamente relacionada ao tempo de internação e procedimento a ser realizado. A prevenção de infecções hospitalares depende muito mais da instituição hospitalar e de seus trabalhadores do que dos pacientes.

Os cuidados para não ocorrer elevado número de infecções e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do município e estado. As bactérias são transmitidas por profissionais que tratam de um doente e não lavam as mãos quando vão tocar em outro, pelo uso inadequado de equipamentos para cada procedimento hospitalar e pela falta de informação de pessoas que tem acesso ao ambiente hospitalar.

A higienização das mãos, que não leva nem três minutos, pode ser uma das melhores armas dentro dos hospitais para combater as infecções. Somente uma política de controle permanente poderá contribuir para que os hospitais brasileiros se enquadrem nos padrões considerados aceitáveis internacionalmente.

De acordo com especialistas do setor, a principal medida para se evitarem as chamadas infecções oportunistas é a lavagem das mãos, uma medida simples, primária e de custo relativamente baixo, capaz de salvar muitas vidas.

“Nosso papel é chamar a atenção das autoridades e dos gestores da saúde pública para esse problema que tem contribuído para a morte de muitas pessoas não só em Mato Grosso, mas no País. É comum vermos nos telejornais a ocorrência de infecções hospitalares em Prontos Socorros, hospitais, maternidades e em clínicas, por isso, entendemos que o projeto que apresentamos tem um apelo social muito forte e que vai contar com o apoio dos demais companheiros de plenário para sua aprovação”, argumenta Riva.





Fonte: Assessoria

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