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Comunidade de Piúva comemora com fé recuperação dos imóveis históricos
Uma procissão saiu de Barão de Melgaço em direção a comunidade ribeirinha da Piúva, para celebrar a recuperação da antiga Igreja do Bom Jesus, nesse fim de semana. O outro motivo da comemoração era a entrega do Espaço Cultural da comunidade, instalado na parte da frente da casa dos irmãos Silvina e Euclides da Silva Taques. Os dois moradores cederam o local para a Associação de Moradores da Piúva.
Cerca de cem pessoas, entre autoridades estaduais e municipais, representantes de outras comunidades ribeirinhas e da população de Barão de Melgaço, se distribuíram em três embarcações de médio porte e em outras doze de pequeno porte, para subirem sete quilômetros pelo rio Cuiabá até chegarem no porto da Piúva. Uma equipe da Secretária de Estado de Cultura (SEC) acompanhou o secretário João Carlos Vicente Ferreira durante a procissão e a solenidade.
O grupo participou da missa, celebrada pelo seminarista Eliuso de Oliveira, e do descerramento da placa. No cardápio do almoço que se seguiu, pratos típicos da culinária regional, tais como, ensopadão feito no tacuru (fogão construído à altura do chão) e churrasco preparado no sistema ribeirinho (em uma valeta no chão) foram servidos.
Nas palavras do secretário João Carlos, viu-se a felicidade de completar mais essa etapa do Programa de Revitalização e Recuperação do Patrimônio Histórico desenvolvido pelo Governo Estadual por meio da SEC. Segundo informações do secretário, o casarão antigo construído de adobe e taipa de pilão pisado se transformará em aparelho cultural abrigando uma sala museológica e um espaço para realização de eventos como oficinas e reuniões da comunidade. "A história desse povo foi construída na beira do rio e a celebração mostra o quanto eles tem fé no que fazem. O cumprimento dessa proposta, pelo Governo do Estado, servirá de modelo e incentivo para outras comunidades de outras regiões", constatou João Carlos.
Além da comitiva da SEC, estiveram presentes no evento o prefeito de Barão de Melgaço, Ibson da Silva Leite, e a primeira dama, Ana Maria, o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Manoel Moura, o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão (Empaer), Leôncio Pinheiro, o assessor especial da Secretaria de Estado de Agricultura, Gilberto Werk, e representantes das comunidades de Ressaca, Rancharia e Pedro Alves.
CAMINHOS DO RIO
Os materiais para a recuperação dos imóveis, tais como, madeiras, adobe e telhas, foram retirados e feitos no próprio local, devido à dificuldade de acesso a comunidade, sendo possível apenas pelo rio. Por conta do desmoronamento das margens do rio Cuiabá, os imóveis estão se deteriorando. Muitas casas que, na época da construção, estavam a 300 metros de distância do rio, agora estão a menos de cinco metros da margem.
A região da Piúva, composta pelos portos de Croará, Sangradouro Grande, Rancharia, Pedro Alves e Piuva, serviu para chegada das monções, de passagem de viajantes e migrantes que vinham em busca do ouro descoberto nas minas do Sutil. A maioria das casas construídas na Piúva é da época do sistema de Sesmarias – terras doadas no século XVIII – e ainda possuem em suas estruturas o material usado na época.
Em julho deste ano, 37 prédios centenários da região foram tombados pela Coordenação de Patrimônio Histórico da SEC. As residências pertencem aos descendentes dos primeiros moradores das comunidades. A área tombada é de aproximadamente 4000 m².
Cerca de cem pessoas, entre autoridades estaduais e municipais, representantes de outras comunidades ribeirinhas e da população de Barão de Melgaço, se distribuíram em três embarcações de médio porte e em outras doze de pequeno porte, para subirem sete quilômetros pelo rio Cuiabá até chegarem no porto da Piúva. Uma equipe da Secretária de Estado de Cultura (SEC) acompanhou o secretário João Carlos Vicente Ferreira durante a procissão e a solenidade.
O grupo participou da missa, celebrada pelo seminarista Eliuso de Oliveira, e do descerramento da placa. No cardápio do almoço que se seguiu, pratos típicos da culinária regional, tais como, ensopadão feito no tacuru (fogão construído à altura do chão) e churrasco preparado no sistema ribeirinho (em uma valeta no chão) foram servidos.
Nas palavras do secretário João Carlos, viu-se a felicidade de completar mais essa etapa do Programa de Revitalização e Recuperação do Patrimônio Histórico desenvolvido pelo Governo Estadual por meio da SEC. Segundo informações do secretário, o casarão antigo construído de adobe e taipa de pilão pisado se transformará em aparelho cultural abrigando uma sala museológica e um espaço para realização de eventos como oficinas e reuniões da comunidade. "A história desse povo foi construída na beira do rio e a celebração mostra o quanto eles tem fé no que fazem. O cumprimento dessa proposta, pelo Governo do Estado, servirá de modelo e incentivo para outras comunidades de outras regiões", constatou João Carlos.
Além da comitiva da SEC, estiveram presentes no evento o prefeito de Barão de Melgaço, Ibson da Silva Leite, e a primeira dama, Ana Maria, o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Manoel Moura, o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão (Empaer), Leôncio Pinheiro, o assessor especial da Secretaria de Estado de Agricultura, Gilberto Werk, e representantes das comunidades de Ressaca, Rancharia e Pedro Alves.
CAMINHOS DO RIO
Os materiais para a recuperação dos imóveis, tais como, madeiras, adobe e telhas, foram retirados e feitos no próprio local, devido à dificuldade de acesso a comunidade, sendo possível apenas pelo rio. Por conta do desmoronamento das margens do rio Cuiabá, os imóveis estão se deteriorando. Muitas casas que, na época da construção, estavam a 300 metros de distância do rio, agora estão a menos de cinco metros da margem.
A região da Piúva, composta pelos portos de Croará, Sangradouro Grande, Rancharia, Pedro Alves e Piuva, serviu para chegada das monções, de passagem de viajantes e migrantes que vinham em busca do ouro descoberto nas minas do Sutil. A maioria das casas construídas na Piúva é da época do sistema de Sesmarias – terras doadas no século XVIII – e ainda possuem em suas estruturas o material usado na época.
Em julho deste ano, 37 prédios centenários da região foram tombados pela Coordenação de Patrimônio Histórico da SEC. As residências pertencem aos descendentes dos primeiros moradores das comunidades. A área tombada é de aproximadamente 4000 m².
Fonte:
Sec-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/194786/visualizar/
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