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Múcio defende votação da CPMF amanhã
O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, iniciou no fim da tarde uma reunião no Palácio do Planalto com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), para mais uma rodada de avaliação de votos sobre a emenda que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011. Em entrevista, José Múcio defendeu a votação amanhã da emenda que prorroga a CPMF. "Quero que vote amanhã", afirmou ele, admitindo a existência de uma possibilidade de que a votação possa ocorrer na quarta-feira. "Quinta-feira é muito tarde", afirmou. O ministro evitou falar em número de votos favoráveis à emenda e disse que conta com os votos que tinha na sexta-feira, mais "os que desconfio que tenho hoje".
Para ele, não seria responsável o governo partir para uma votação do tipo "tudo ou nada", sem ter a garantia dos votos. Insistiu: "Estou muito otimista". Ele evitou falar sobre ameaças com cortes de programas sociais caso a CPMF não seja aprovada. "Acho ruim dizer isso (que os programas sociais serão cortados) porque parece uma ameaça. Prefiro apenas lembrar e esclarecer que os recursos são para os programas sociais", afirmou.
José Múcio comentou que há senadores que têm consciência e que estão se movimentando com desenvoltura para aprovar a prorrogação da CPMF. O ministro identificou um "drama" na cabeça dos que são contra a CPMF. "Tem um grande número de senadores de oposição que têm sensibilidade política. E não é o governo que perde. É preciso despartidarizar esta questão", afirmou.
Sobre a possibilidade de ampliação da parcela da CPMF que é destinada à saúde, o ministro disse que nenhuma proposta efetiva foi apresentada ao governo. "Ele (governo) tem ouvido falar, mas nada foi apresentado. Não recebemos proposta nova. Estamos abertos a conversar. Mas entendemos que nossos limites foram estabelecidos nas negociações na Câmara", afirmou ele.
Para ele, não seria responsável o governo partir para uma votação do tipo "tudo ou nada", sem ter a garantia dos votos. Insistiu: "Estou muito otimista". Ele evitou falar sobre ameaças com cortes de programas sociais caso a CPMF não seja aprovada. "Acho ruim dizer isso (que os programas sociais serão cortados) porque parece uma ameaça. Prefiro apenas lembrar e esclarecer que os recursos são para os programas sociais", afirmou.
José Múcio comentou que há senadores que têm consciência e que estão se movimentando com desenvoltura para aprovar a prorrogação da CPMF. O ministro identificou um "drama" na cabeça dos que são contra a CPMF. "Tem um grande número de senadores de oposição que têm sensibilidade política. E não é o governo que perde. É preciso despartidarizar esta questão", afirmou.
Sobre a possibilidade de ampliação da parcela da CPMF que é destinada à saúde, o ministro disse que nenhuma proposta efetiva foi apresentada ao governo. "Ele (governo) tem ouvido falar, mas nada foi apresentado. Não recebemos proposta nova. Estamos abertos a conversar. Mas entendemos que nossos limites foram estabelecidos nas negociações na Câmara", afirmou ele.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/194798/visualizar/
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