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Politica Brasil
Segunda - 10 de Dezembro de 2007 às 13:12
Por: Pollyana Araújo

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O senador Jonas Pinheiro (DEM) evitou antecipar seu voto sobre a Proposta de Emenda Constitucional que propõe prorrogar a CPMF até 2011. A PEC entra em votação no Senado nesta terça (11). Perguntado sobre qual será sua posição acerca do chamado imposto do cheque, o parlamentar mato-grossense preferiu desconversar sobre o assunto. "Não vou revelar meu voto". No fundo, o democrata se mostra favorável à prorrogação da CPMF. Mas, como essa posição contraria orientação do seu DEM, o que o colocaria sob risco até de expulsão, Jonas prefere ficar no muro e não tornar revelar publicamente o seu voto.

Já favorável à PEC, a senadora Serys Marly (PT) adotou o mesmo discurso do presidente Lula em defesa da permanência da CPMF. A petista contou que os seus dois colegas no Senado, Jonas e Jaime Campos, têm a intenção de votar favorável mas, por outro lado, temem até punição por parte do partido. "Não entendo porque alguns partidos são contra a CPMF, que é considerado o imposto mais democrático que existe", argumentou. Serys enfatiza que, com a cobrança da CPMF, "quem tem bastante dinheiro no banco paga mais, quem tem pouco paga pouco, e quem não tem nada não paga nada".

Já o senador Jaime Campos adianta que votará contra a CPMF, conforme orientação do líder do Democratas, senador José Agripino Maia (RN).

O governo ainda não assegurou os 49 votos necessários para aprovar a emenda que prorroga a CPMF até 2011. O tributo fixado hoje em 0,38% em cima das movimentações financeiras será reduzido para 0,36%. Os membros da base do presidente querem que a PEC entre logo em pauta e que seja aprovada antes de 31 de dezembro. Caso contrário, terá que paralisar a cobrança por 90 dias, contados a partir da promulgação da PEC.





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