Deputados acusados de desvio em AL serão indiciados

Maceió - Os nove deputados estaduais de Alagoas acusados de envolvimento no desvio de mais de R$ 200 milhões da Assembléia Legislativa de Alagoas serão indiciados. A informação foi dada hoje pelo delegado da Polícia Federal, Janderlyer Gomes, responsável pelas investigações da Operação Taturana, que na quinta-feira resultou na prisão de 40 pessoas, acusadas de fraude na folha de pagamento do Legislativo alagoano.

Hoje quatro dos nove deputados acusados de participação no esquema prestaram depoimento. Os primeiros foram os deputados Dudu Albuquerque (PSB) e Nelito Gomes de Barros (PMN), filho do ex-governador Manoel Gomes de Barros, que chegou a ser preso por porte de armas e foi solto em seguida. Depois prestaram depoimento os deputados Maurício Tavares (PTB) e Edival Gaia Filho (PSDB). Os demais parlamentares acusados de envolvimento no golpe são Antonio Albuquerque (DEM), Cícero Amélio (PMN), Arthur Lira (PMN), Isnaldo Bulhões (PMN) e Cícero Ferro (PMN).

Ao chegar à sede da PF, o deputado Dudu Albuquerque disse que não sabia o motivo de ser investigado. Ele disse que vai entrar na Justiça para reaver os objetos que a PF levou de sua residência durante a operação: jóias, dinheiro e até uma TV de plasma. Nelito e Maurício Tavares se limitaram a dizer que são inocentes e não sabiam do que são acusados.