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Igreja Bom Jesus da Piúva e residência histórica são recuperadas
A comunidade Ribeirinha da Piúva, no município de Barão de Melgaço, comemora neste sábado a recuperação da igreja Bom Jesus da Piúva e da casa histórica, que pertence aos irmãos Silvina e Euclides da Silva Taques. Dois cômodos da residência do casal foram doados para serem utilizados como Espaço Cultural da comunidade.
A solenidade de inauguração dos prédios será neste domingo (09), às 09h30 e contará com a presença do secretário de Estado de Cultura, João Carlos Vicente Ferreira, que participará também da Missa inaugural da Igreja e consagração dos acessórios litúrgicos. Logo após a cerimônia, as autoridades presentes falam à comunidade e, às 11h, a placa da obra será descerrada, efetivando os imóveis históricos para o uso da comunidade. "A recuperação dos prédios históricos proporciona aos moradores o sentimento de reconhecimento do valor e da importância de suas tradições", afirma o secretário João Carlos. Às 12h ocorre um grande almoço de confraternização.
Em julho deste ano, 37 prédios centenários da região foram tombados pelo setor de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura de Mato Grosso. As residências tombadas pertencem aos descendentes dos primeiros moradores dos portos de Croará, Sangradouro Grande, Rancharia e Pedro Alves. Todos pertencentes à comunidade de Piúva. Segundo a coordenadora do Patrimônio Histórico, Maria Antúlia Leventi, a área tombada é de aproximadamente 4000 m². "O entorno de proteção corresponde a 150 metros a partir das margens direita e esquerda do rio".
Os materiais para a recuperação dos imóveis, tais como, madeiras, adobe e telhas, foram retirados e feitos no próprio local, devido a dificuldade de acesso a comunidade, sendo possível apenas pelo rio. Por conta do desmoronamento das margens do rio Cuiabá, os imóveis estão se deteriorando. Muitas casas que, na época da construção, estavam a 300 metros de distância do rio, agora estão a menos de cinco metros da margem.
A moradora Maria Taques, descendente dos primeiros moradores da comunidade de Piúva, relata que as primeiras construções foram levantadas no ano de 1915. "Temos que preservar a nossa história", declara. Os irmãos Silvina e Euclides da Silva Taques cederam dois cômodos da casa em que vivem para ser usado pela comunidade como espaço cultural.
A comunidade de Piúva, composta por quatro portos, serviu para chegada das monções, de passagem de viajantes e migrantes que vinham em busca do ouro descoberto nas minas do Sutil. A maioria das casas construídas na Piúva é da época do sistema de Sesmarias – terras doadas no século XVIII – e ainda possuem em suas estruturas o material usado na época.
A solenidade de inauguração dos prédios será neste domingo (09), às 09h30 e contará com a presença do secretário de Estado de Cultura, João Carlos Vicente Ferreira, que participará também da Missa inaugural da Igreja e consagração dos acessórios litúrgicos. Logo após a cerimônia, as autoridades presentes falam à comunidade e, às 11h, a placa da obra será descerrada, efetivando os imóveis históricos para o uso da comunidade. "A recuperação dos prédios históricos proporciona aos moradores o sentimento de reconhecimento do valor e da importância de suas tradições", afirma o secretário João Carlos. Às 12h ocorre um grande almoço de confraternização.
Em julho deste ano, 37 prédios centenários da região foram tombados pelo setor de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura de Mato Grosso. As residências tombadas pertencem aos descendentes dos primeiros moradores dos portos de Croará, Sangradouro Grande, Rancharia e Pedro Alves. Todos pertencentes à comunidade de Piúva. Segundo a coordenadora do Patrimônio Histórico, Maria Antúlia Leventi, a área tombada é de aproximadamente 4000 m². "O entorno de proteção corresponde a 150 metros a partir das margens direita e esquerda do rio".
Os materiais para a recuperação dos imóveis, tais como, madeiras, adobe e telhas, foram retirados e feitos no próprio local, devido a dificuldade de acesso a comunidade, sendo possível apenas pelo rio. Por conta do desmoronamento das margens do rio Cuiabá, os imóveis estão se deteriorando. Muitas casas que, na época da construção, estavam a 300 metros de distância do rio, agora estão a menos de cinco metros da margem.
A moradora Maria Taques, descendente dos primeiros moradores da comunidade de Piúva, relata que as primeiras construções foram levantadas no ano de 1915. "Temos que preservar a nossa história", declara. Os irmãos Silvina e Euclides da Silva Taques cederam dois cômodos da casa em que vivem para ser usado pela comunidade como espaço cultural.
A comunidade de Piúva, composta por quatro portos, serviu para chegada das monções, de passagem de viajantes e migrantes que vinham em busca do ouro descoberto nas minas do Sutil. A maioria das casas construídas na Piúva é da época do sistema de Sesmarias – terras doadas no século XVIII – e ainda possuem em suas estruturas o material usado na época.
Fonte:
Sec-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/195300/visualizar/
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