Com uma atuação pífia, Wagner Ramos se efetiva na AL
Ele é de Tangará da Serra. Na eleição de 2002, Wagner teve 4.175 votos. A atuação como radialista o ajudou a ficar na quinta suplência pelo PPS e, num esquema de rodízios com os titulares, assumiu cadeira na Assembléia por alguns meses. No ano passado, ainda pela legenda socialista obteve 19.594 votos. Agora, graças à queda de Fabris e/ou a "promoção" de Bosaipo para conselheiro do TCE, Wagner Ramos ganha espaço de vez na AL.
Por enquanto, sua atuação é pífia. Usa a tribuna em quase todas as sessões para discutir temas variados. É cortês, se transformou num dos principais defensores do governo Blairo Maggi, a quem agradece por estar na Assembléia, mas não é de apresentar grandes projetos. Fica gravitando em torno do óbvio e briga por visibilidade. Recentemente, Wagner Ramos subiu a tribuna para reclamar do fato do cerimonial do Palácio Paiaguás não ter anunciado a sua presença num evento.
Até agora, para não se indispor com o titular da cadeira, Wagner mantém empregado no seu gabinete praticamente todos os assessores de Malheiros. Como vai ganhar a condição de titular, sente-se mais "poderoso". Dará um basta nessa situação. Faltam ao novo titular duas ações primordiais a quem legisla: fiscalizar o Poder Executivo e não só debater, mas também apresentar projetos que atendam a coletividade.
Comentários