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Reunião sinaliza divisão em bancada tucana na Câmara
BRASÍLIA - Um grupo de deputados do PSDB tentou hoje mudar o estatuto da bancada e antecipar a eleição do líder prevista pelas regras atuais para fevereiro de 2007, quando começa mais um ano legislativo. Por mensagem eletrônica, 30 deputados, de uma bancada de 57, convocaram uma reunião à revelia do líder, Antonio Carlos Pannunzio (SP), para aprovar as mudanças. A reunião foi fechada e sem a presença de Pannunzio, mas, ao final, os tucanos presentes desistiram de votar qualquer alteração neste ano.
Tucanos envolvidos na tentativa de mudar as regras viam a possibilidade de eleger o deputado José Aníbal (SP) no lugar de Pannunzio. "Ele manifestou interesse de ser o líder", afirmou o deputado Urzeni Rocha (PSDB-RR), um dos tucanos que assinou o documento e participou da reunião de hoje. "Não houve concordância do líder (Pannunzio) com a reunião e decidimos não deliberar sem ele", justificou Rocha.
Na mensagem de convocação, os deputados acusam o líder de estar se negando a realizar a reunião e de desrespeitar o estatuto da bancada. No grupo de deputados que assinam o documento estão dois vice-líderes da minoria, Otávio Leite (RJ) e Waldir Neves (MS), o Secretário-Geral do partido, deputado Rodrigo de Castro (MG), além de Aníbal, que já foi líder da bancada e pretende retornar ao cargo.
Desde a noite de ontem, quando as mensagens começaram a chegar aos deputados, tucanos contrários à tentativa de golpe contra Pannunzio começaram uma operação para tentar esvaziar a reunião. Eles avaliaram que parte do grupo não tinha o real entendimento do que estava assinando. No entendimento desses tucanos que contestaram o documento, o grupo queria antecipar a eleição porque até fevereiro as chances de Aníbal ser eleito para o cargo serão menores do que agora.
Além disso, esses tucanos apontam reivindicações fisiológicas dos deputados que querem a distribuição dos cargos da liderança que são ocupados por técnicos que auxiliam os trabalhos da bancada. Entre os pontos do projeto de estatuto da bancada que o grupo queria aprovar hoje está uma alteração sobre preenchimento de cargos do gabinete da liderança.
Pannunzio evitou falar em tentativa de golpe, mas disse que o grupo que queria antecipar as eleições compreendeu que deveria respeitar o regulamento. "Não dá para alterar as regras do jogo com o jogo acontecendo", disse Pannunzio. Ele considerou a convocação e a reunião equivocadas e avaliou que, no final do ano, há um "certo açodamento" das pessoas em se colocarem na disputa pelo cargo.
Tucanos envolvidos na tentativa de mudar as regras viam a possibilidade de eleger o deputado José Aníbal (SP) no lugar de Pannunzio. "Ele manifestou interesse de ser o líder", afirmou o deputado Urzeni Rocha (PSDB-RR), um dos tucanos que assinou o documento e participou da reunião de hoje. "Não houve concordância do líder (Pannunzio) com a reunião e decidimos não deliberar sem ele", justificou Rocha.
Na mensagem de convocação, os deputados acusam o líder de estar se negando a realizar a reunião e de desrespeitar o estatuto da bancada. No grupo de deputados que assinam o documento estão dois vice-líderes da minoria, Otávio Leite (RJ) e Waldir Neves (MS), o Secretário-Geral do partido, deputado Rodrigo de Castro (MG), além de Aníbal, que já foi líder da bancada e pretende retornar ao cargo.
Desde a noite de ontem, quando as mensagens começaram a chegar aos deputados, tucanos contrários à tentativa de golpe contra Pannunzio começaram uma operação para tentar esvaziar a reunião. Eles avaliaram que parte do grupo não tinha o real entendimento do que estava assinando. No entendimento desses tucanos que contestaram o documento, o grupo queria antecipar a eleição porque até fevereiro as chances de Aníbal ser eleito para o cargo serão menores do que agora.
Além disso, esses tucanos apontam reivindicações fisiológicas dos deputados que querem a distribuição dos cargos da liderança que são ocupados por técnicos que auxiliam os trabalhos da bancada. Entre os pontos do projeto de estatuto da bancada que o grupo queria aprovar hoje está uma alteração sobre preenchimento de cargos do gabinete da liderança.
Pannunzio evitou falar em tentativa de golpe, mas disse que o grupo que queria antecipar as eleições compreendeu que deveria respeitar o regulamento. "Não dá para alterar as regras do jogo com o jogo acontecendo", disse Pannunzio. Ele considerou a convocação e a reunião equivocadas e avaliou que, no final do ano, há um "certo açodamento" das pessoas em se colocarem na disputa pelo cargo.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/195464/visualizar/
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