“Governador quer mudar a Constituição para beneficiar afilhado”, denuncia Daltinho
“Os deputados serão chamados a dizer o que pensam. Mudando a Constituição serão cúmplices da imoralidade, não intérpretes do povo”, denunciou Daltinho. “A mudança pode visar minar a resistência de um deputado, mas vão atirar em Mato Grosso e no seu povo”, advertiu. “Eu já adverti que a Assembléia pode ficar desmoralizada se os deputados fizerem o jogo escuso do governador”, lembrou Daltinho. “A verdade nunca morre, pois não mereceria o nome se morresse”, afirmou.
O deputado peemedebista afirmou que além de tudo “ao tentar mudar a Constituição, o governador se expõe perante a sociedade, porque a nomeação é imoral injusta e ilegal”, criticou.
Daltinho entende que é imoral “porque o que se pretende é substituir o espírito público da lei pelo interesse particular do governador”, apontou.
Daltinho resgatou que a mudança também é injusta, na medida que o governador pede a compreensão do funcionalismo, professores, policiais militares e civis e toda a sociedade, devido as dificuldades financeiras do Estado, mas “quer ajeitar a vida do seu pessoal arrumando emprego no Tribunal de Contas com salário elevado e garantia de aposentadoria gorda”. “Maggi propõe ao funcionalismo e povo o acordo da forca com o enforcado. Ele entra com a corda e o funcionalismo e o povo com o pescoço”, ironizou Daltinho.
Quanto à ilegalidade o deputado lembrou que tem denunciado que a nomeação contraria a Constituição Estadual em seu artigo 49, parágrafo 2º.
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